terça-feira, 4 de outubro de 2011

Exercícios de Arquivologia - ANP 2008 - Parte 01

Agência Nacional de Petróleo - Parte 01

41 - Uma empresa pública está desenvolvendo atividades de sistematização de conjuntos documentais arquivísticos, diferenciando-os das coleções características das bibliotecas. A partir das especificidades acima apontadas, o fator que melhor esclarece a referida diferenciação é a
(A) originalidade
(B) ordenacidade
(C) organicidade
(D) funcionalidade
(E) descricionalidade

42 - A organização dos documentos permanentes da Agência Nacional do Petróleo requer um extremo cuidado, pois todos os conjuntos documentais, produzidos ou recebidos pela instituição, passam a conviver uns com os outros. É justamente neste momento que esses conjuntos documentais passam a ser considerados como
(A) séries
(B) fundos
(C) classes
(D) coleções
(E) grupamentos

43 - No âmbito dos estudos ligados à Arquivologia, a função específica desenvolvida nos arquivos permanentes, que possibilita a identificação, o rastreamento e a utilização de dados, chama-se
(A) levantamento
(B) classificação
(C) avaliação
(D) descrição
(E) triagem

44 - Os arquivos devem possuir obras de referência que, em linhas gerais, resumem e localizam os diferentes graus e amplitudes dos fundos, séries e/ou unidades documentais nos arquivos permanentes. Em essência, essas obras de referência são os
(A) respect des fonds
(B) grupos de acervos
(C) catálogos sistemáticos
(D) conjuntos documentais
(E) instrumentos de pesquisa

45 - Uma pesquisa com usuários do Centro de Informação Tecnológica do Instituto de Tecnologia Aplicada demandou a organização de um arquivo, utilizando rigorosamente as regras de alfabetação dos seguintes nomes: 1 – Ricardo Vila Verde, 2 – Roberto Villa Branca, 3 – Renato Zambrotti & Cia. Ltda., 4 – Dra. Raquel do Valle, 5 – Prof. Robson Vodopiles.
Esta organização obedeceu à seguinte seqüência:
(A) 1, 2, 3, 4, 5
(B) 3, 4, 1, 2, 5
(C) 4, 1, 2, 5, 3
(D) 4, 3, 1, 2, 5
(E) 5, 4, 3, 2, 1

46 - Uma empresa de grande porte concentra um grande volume de documentos cujo elemento principal de identificação é o número, pois trata de uma organização com base no método dígito-terminal. Alguns documentos receberam os seguintes números: P – 56.212, Q – 86212, R – 94217, S – 218.703, T – 972.689. Desta forma, utilizando o método dígito-terminal para a organização, a ordem e estrutura é a seguinte:
(A) P, Q, R, S e T.
(B) Q, S, P, T e R.
(C) R, T, Q, P e S.
(D) S, P, Q, R e T.
(E) T, S, P, R e Q.

47 - O Departamento de Meio Ambiente do Instituto de Petróleo e Gás está organizando um arquivo, especificamente, pelos assuntos que constam nos documentos. Desta forma, o método mais indicado é o decimal, no qual os assuntos devem ser grupados sob títulos principais e estes, subdivididos em títulos específicos, partindo sempre do conceito de
(A) fracos para fortes
(B) pequenos para grandes
(C) gerais para particulares
(D) simples para completos
(E) específicos para genéricos


48 - A Fundação Ayrton Senna desenvolve muitas atividades sociais e precisa manter os seus arquivos correntes bem organizados, visando à eficiência na recuperação da informação, refletindo competência da gestão. Com essa perspectiva, utiliza, na organização de seus documentos especiais, a metodologia de indexação coordenada ou unitermo, preparando fichas com palavras-chaves contidas nos documentos. Essas fichas unitermo são numeradas de
(A) zero a nove
(B) um a nove
(C) um a dez
(D) três a doze
(E) cinco a dez

49 - Um arquivo público sistematiza suas atividades, visando a efetivar a preservação de documentos de arquivo e a conseqüente recuperação da informação para o perfeito desenvolvimento das rotinas da instituição. Com o objetivo específico de recuperar as informações nos documentos, uma fase no processo de organização é primordial. Esta fase envolve elementos essenciais para o intercâmbio internacional de informações, como: código de referência, título, produtor, datas, dimensões e nível. Esses elementos são parte integrante da
(A) descrição
(B) avaliação
(C) destinação
(D) restauração
(E) organização

50 - Em qualquer arquivo bem organizado, recuperar otimizadamente as informações é a principal conseqüência do trabalho realizado. Assim, elementos importantes no processo de organização devem ser considerados, como os pontos de acesso que têm seus valores aferidos pelo controle de autoridade. Desta forma, devido à importância dos pontos de acesso para a recuperação da informação, foi criada uma norma específica para essa finalidade que é a
(A) AARQI (ISO)
(B) ISSAD (CIC)
(C) ISAAR (CPF)
(D) ARQUI (BRA)
(E) IASAR (ARQ)

51 - Em um arquivo empresarial, vários são os documentos que são produzidos e acumulados durante um ano inteiro. Entre eles, é comum verificar uma variedade muito grande de documentos, como cartas, memorandos, relatórios, fotografias e registros sonoros. Estes documentos são referências da menor unidade arquivística intelectualmente indivisível, ou seja, de
(A) item documental
(B) série documental
(C) classe documental
(D) norma documental
(E) natureza documental

52 - Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro anunciou a conclusão de uma fascinante experiência genética, sendo que toda a documentação produzida nessa pesquisa será arquivada permanentemente.
Assim, a responsabilidade pela proteção desses documentos, baseada em sua posse física, que nem sempre vai abranger a propriedade legal ou mesmo o direito de controlar o acesso aos mesmos, é entendida como
(A) série
(B) dossiê
(C) autoria
(D) custódia
(E) incorporação

53 - Em uma instituição com 180 anos de existência, o processo de organização de arquivos é uma das etapas mais importantes da administração, pois objetiva a preservação da memória institucional, disponibilizando, quando necessário, as informações organizadas. Contudo, um grande trabalho deve ser efetivado para estabelecer a direção que os documentos devem seguir, podendo ser: redução do volume do acervo, transferência para um depósito de armazenamento intermediário ou definitivo ou, simplesmente, a destruição ou descarte. Esse trabalho que é realizado na documentação é conhecido arquivisticamente como
(A) destinação
(B) tipificação
(C) substituição
(D) incorporação
(E) sistematização


54 - Vários arquivos públicos, que concentram grandes massas documentais, realizam ações relevantes para a sociedade. No entanto, é importante controlar esses volumes documentais que são, muitas vezes, armazenados indiscriminadamente, sob pena de perder a referência otimizada de prestação de serviços públicos. Assim, de forma racional, esses arquivos elaboram tabelas que visam a obter autorização para a destruição dos documentos sem valor, do tipo rotineiro. Essas são as tabelas de
(A) descarte
(B) avaliação
(C) decadência
(D) planejamento
(E) temporalidade

55 - Um arquivista atualizado deve estar atento a toda evolução da legislação na área arquivística, principalmente relacionada às Resoluções do CONARQ que têm a finalidade, dentre outras, de definir a política nacional de arquivos públicos e privados e exercer orientação normativa, visando à preservação da documentação e à proteção especial dos documentos de arquivo, independente da forma física em que esta informação se encontre registrada. Desta maneira, recomenda aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos a adoção do modelo de requisitos para os sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos que é o
(A) e-ual Rio
(B) e-doc Rio
(C) e-nal Brasil
(D) e-arq Brasil
(E) e-sof Brasil

Gabarito
41– C          
42– B          
43- D           
44- E            
45- B            
46- D           
47- C
48- A            
49– A          
50- C            
51- A            
52- D           
53- A            
54- A
55- D

Links relacionados
Relação de Provas por Empresas Públicas e Autarquias
A importância do Edital

Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
Ajuri Cespe Fadesp Fumarc Makiyama
Advise Cetap Fadurpe Funcab Moura Melo
AOCP Cetro FCC FunRio MSConcursos
BioRio Consulplan FEPESE Ibam Vunesp
Cesgranrio ESAF FGV Ipad Zambini

Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Superando o adiamento - Administração do tempo

O adiamento provavelmente consumirá mais tempo no seu local de trabalho do que em qualquer outro lugar. Se você for uma pessoa que costuma adiar, a mudança de atitude para o Faça Agora será um elemento chave para ajudá-lo a identificar onde existe adiamento nos seus hábitos profissionais e a superá-lo.

A maioria das pessoas é muito inteligente, até mesmo engenhosa, no que diz respeito a adiar as coisas. "Eu não tenho muito tempo" é uma desculpa comum. "Eu acho que eles disseram que não estariam aqui hoje, então eu não liguei." 
"Não é tão importante." A lista e motivos pelos quais uma tarefa não pode ser concluída é interminável.

Seja tão esperto para concluir as coisas quanto o é para adiá-las. Insista até encontrar a solução para cada problema sem adiá-lo. É aí que você deve concentrar o poder de sua mente, e não em desculpas inteligentes.


As oito maneiras de superar o adiamento:
1) Faça agora e fará uma vez somente: Não fique lendo e relendo para fazer uma ação. Leia e aja.
2) Clareie a sua mente: Não postergue nada. Programe o que você vai fazer e realmente faça ou esqueça o que você não vai fazer.
3) Resolva os problemas enquanto eles são pequenos: Caso contrário seus problemas crescerão e consumirão mais tempo.
4) Diminua as interrupções desnecessárias: Isso o ajudará a ser mais produtivo.
5) Coloque os atrasos em dia: Os trabalhos atrasados criam o seu próprio trabalho extra.
6) Comece a operar visando o futuro e não o passado: Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se.
7)  Pare de se preocupar: O grande dano do adiamento é o cansaço mental e psíquico que isso causa.
8) Agora sinta-se melhor em relação a si mesmo: A conclusão de tarefas evita o estresse e a ansiedade e traz mais autoconfiança e auto-respeito.

Fonte: Administração o tempo
Por Sandro Neto


Links relacionados
Relação de Provas por Empresas Públicas e Autarquias
A importância do Edital

Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
Ajuri Cespe Fadesp Fumarc Makiyama
Advise Cetap Fadurpe Funcab Moura Melo
AOCP Cetro FCC FunRio MSConcursos
BioRio Consulplan FEPESE Ibam Vunesp
Cesgranrio ESAF FGV Ipad Zambini

Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

terça-feira, 26 de julho de 2011

Tipos de Leitura - Parte 2 - Processo de leitura Ativa

Processos de leitura ativa

Uma leitura activa implica os seguintes processos: consultar o dicionário, sublinhar, fazer anotações e tirar apontamentos. Isto exige que o estudante tenha à mão dicionários, cadernos, esferográficas, lápis, borracha... Exige ainda que ele escolha locais apropriados e posturas físicas correctas para ler e escrever. Desaconselha-se, por isso, a opção daqueles que estudam reclinados no sofá ou na cama.

1 - Consultar o dicionário
 O bom leitor não precisa de ir ao dicionário ver o significado de todas as palavras, desde que possa entendê-las. Às vezes, consegue-se saber o que significa uma palavra pela análise dos seus componentes (prefixos e raízes do grego ou do latim), pela comparação com outras semelhantes e conhecidas ou ainda pelo contexto. Mas é aconselhável consultar um dicionário, sempre que se encontrem expressões desconhecidas ou de sentido duvidoso e que sejam fundamentais para a compreensão do texto. O dicionário é fonte rápida e segura para tirar dúvidas.

Uma das finalidades da leitura é captar as ideias. Ora, só podemos ter a garantia de compreender uma ideia se compreendermos as palavras e as frases. Daí a necessidade de ter à mão um dicionário geral e, sempre que possível, dicionários especializados, onde possamos esclarecer o significado exacto dos termos (técnicos e científicos) que não dominamos. Não tendo dicionários à mão, devem anotar-se as palavras desconhecidas em «listas de espera», para esclarecer depois.
Consultar o dicionário não só ajuda a perceber melhor um texto como também enriquece o vocabulário. Isto é razão suficiente para alguns professores, sobretudo professores de Língua Estrangeira, aconselharem um «caderno de vocabulário»,onde os alunos possam escrever palavras novas, definições e sinónimos.

Conhecendo e aplicando corretamente palavras novas, combate-se a ignorância e adquire-se maior competência a falar e a escrever.

2 - Sublinhar
Sublinhar um texto é uma forma de estar mais atento e de captar melhor o que se lê. Quem sublinha lê duas vezes. Um sublinhado bem feito permite ainda tirar bons apontamentos e fazer revisões rápidas, na véspera das provas.

A arte está em saber extrair e sublinhar o essencial do meio das frases mais ou menos complexas do texto. Em geral, o mais importante para o autor é assinalado nos títulos, nos subtítulos e na insistência em determinadas afirmações. Os interesses do leitor podem levá-lo a sublinhar outras coisas.

Sublinhar bem um livro ou um texto desperta a atenção, ajuda a captação e facilita as revisões. Para sublinhar bem, apontamos três regras fundamentais: 
- Dar prioridade a definições, fórmulas, esquemas, termos técnicos e outras palavras ou expressões que sejam a chave da ideia principal. 
- Não abusar dos traços e das cores. Em geral, basta destacar uma frase ou duas, por parágrafo. Sublinhar tudo é o mesmo que não sublinhar nada.
- Sublinhar apenas livros pessoais. É falta de respeito pelos outros riscar livros emprestados. Além do mais, um sublinhado só funciona bem para a pessoa que o fez. Cada pessoa tem o seu método próprio.


3 - Fazer anotações
O leitor ativo pensa enquanto lê e faz anotações, à margem dos textos, como prova do seu espírito crítico.

As anotações são reações ou comentários pessoais e podem expressar-se através de variadas formas:
- pontos de exclamação (!), como sinal de surpresa ou entusiasmo;
- pontos de interrogação (?), como sinal de dúvida, discordância ou rejeição;
- letras diversas para fazer uma observação simples (exemplos: B—bom ou bem, I—importante ou interessante, N—não, R—rever. . .);
- palavras que resumam o núcleo central de um parágrafo;
- uma nota de referência a outras ideias sobre o assunto, defendidas pelo mesmo autor ou por autor diferente (exemplo: cf. livro...pág....).

Cada pessoa escreve o que quer e como quer, nos seus próprios livros. Anotar um livro é enriquecê-lo.
Além de originais, as anotações devem ser claras e breves.

4 - Tirar apontamentos
Tirar apontamentos é um processo que facilita a captação e a retenção da matéria. Escrevendo, aprende-se melhor e guarda-se a informação por mais tempo.

Apontamentos bem elaborados a partir das leituras fornecem ainda informações rápidas e eficientes para fazer trabalhos de casa ou rever a matéria, antes das provas Os apontamentos podem ser de três tipos: transcrições, esquemas e resumos.

4.1 - Transcrições
Transcrever é copiar por extenso um texto ou parte dele.
Copiar textos não é o processo mais eficaz para estudar um assunto, embora seja útil, pois enquanto se escreve pensa-se sobre aquilo que se lê. Mais eficaz será fazer esquemas e resumos.

As transcrições são indispensáveis, quando se pretende recolher dados para a realização de um trabalho escrito, com recurso a citações

Nas transcrições, três regras devem ser respeitadas:
- Não copiar longos textos, integralmente. Basta seleccionar as partes mais significativas.
-  Pôr entre aspas os textos copiados. Tem de ficar bem claro que se trata de transcrição e não de resumo pessoal.
-  Indicar, com precisão, a fonte, ou seja, registar o nome do autor, o título do livro ou da revista, o número da edição, o local de edição, o editor, a data e a página.

Guardados em folhas ou fichas próprias ou mesmo no habitual caderno do aluno, estes apontamentos ficam, assim, prontos a ser utilizados em qualquer momento, dispensando nova consulta de livros.

4.2 - Esquemas
Há pessoas que gostam de passar a esquema as ideias essenciais captadas nas leituras ou nas aulas.

Os esquemas são simples enunciados das palavras-chave, em torno das quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos. Representam uma enorme economia de palavras e oferecem a vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise, podendo ainda ser facilmente reformulados.

Além de desenvolverem a criatividade e o espírito crítico, os esquemas são um bom sistema para elaborar planos de trabalho e preparar provas de avaliação.
Existem vários tipos de esquema: índices, quadros, gráficos, desenhos ou mapas.

Qualquer um destes tipos se encontra, com frequência, nos manuais.
Os esquemas são, por vezes, desaconselháveis pela insuficiência de elementos registados e porque a matéria esquematizada com linhas, figuras, sinais e palavraschave, pode perder o sentido, com o decorrer do tempo. Menos ambíguos e, por isso, mais aconselháveis são os resumos, sobretudo quando se precisa da matéria muito tempo depois da elaboração dos apontamentos.

4.3 - Resumos
Resumir é abreviar, tornar mais curto um texto. Isto exige capacidade para seleccionar e reformular as ideias essenciais, usando frases bem articuladas.
Às pessoas pouco treinadas na técnica do resumo propomos a seguinte metodologia:
1.º Compreender o texto, na sua globalidade.
2.º Descobrir a ideia-chave ou tópico de cada parágrafo.
3.º Registar numa folha de rascunho o conjunto dos vários tópicos, recolhidos parágrafo a parágrafo.
4.º Reconstruir o texto, de um modo pessoal, respeitando sempre o plano e o pensamento do autor.

Um bom resumo, tal como um bom esquema, tem quatro características fundamentais:
- Brevidade - os pontos principais da matéria são registados de forma abreviada. O bom resumo não ultrapassa um quarto do texto inicial.
- Clareza - os factos ou as ideias são apresentados sem qualquer tipo de confusão ou ambiguidade.
- Rigor - o essencial do assunto é reproduzido fielmente, sem erros nem deformações.
- Originalidade - a matéria é traduzida numa linguagem original, própria de cada leitor, embora transmita apenas o ponto de vista do autor. Resumir não é comentar!

Fazer resumos é um processo eficaz para compreender e assimilar a matéria. É também um treino fundamental para a transmissão das nossas ideias, de forma breve, clara, rigorosa e original.

Nas provas de avaliação, escritas ou orais, e pela vida fora, exige-se capacidade para comunicar, com rapidez e eficiência, o essencial das coisas que sabemos.
Aprender a resumir é aumentar as hipóteses de sucesso.

(A propósito: quando for convidado a fazer um resumo, não hesite em perguntar qual a extensão desejada, para não haver defeito nem excesso).

Fonte: Aprender a escutar (segmentação)

Assuntos relacionados
- Tipos de Leitura - Parte 1

Relação de Provas por Empresas Públicas e Autarquias
A importância do Edital

Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
Ajuri Cespe Fadesp Fumarc Makiyama
Advise Cetap Fadurpe Funcab Moura Melo
AOCP Cetro FCC FunRio MSConcursos
BioRio Consulplan FEPESE Ibam Vunesp
Cesgranrio ESAF FGV Ipad Zambini

Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

Tipos de Leitura - Parte 1

Apesar de vivermos numa época em que impera o audiovisual, os livros continuam a ser o principal instrumento de estudo.

Nas nossas escolas, só agora começa a surgir, timidamente, o vídeo educativo.
Tudo indica que passarão muitos anos até que o livro possa ser substituído, com vantagem, por outros auxiliares de aprendizagem. O livro é, neste momento, o material mais disponível e de mais fácil acesso.
 
Convirá, pois, saber lidar com os livros, sobretudo manuais, e aperfeiçoar as técnicas de leitura activa.
 
1 - Como conhecer um livro 
Perante livros novos, em particular livros de estudo, qualquer pessoa ganha se souber como estão organizados, se souber lidar com eles.
 
Três técnicas simples, entre outras possíveis, ajudam a conhecer um livro, a descobrir o seu interesse e a tornar mais rentável a sua utilização:

- Percorrer o índice. Pelo índice, é possível descortinar o essencial da matéria tratada. O índice mostra, de forma esquemática, o conteúdo e a organização de um livro.
- Ler a introdução. Na introdução, o autor explica as intenções do livro, indica quais os seus destinatários e, por vezes, fornece pistas sobre o modo de tirar proveito da leitura.
-  Folhear as páginas. Folheando as páginas do livro, pode observar-se a forma como é apresentada a matéria, nos seus capítulos e títulos principais. Pode observar-se ainda se existem esquemas ou figuras que facilitem a compreensão dos temas tratados.
 


Etapas na leitura

Quando alguém pega num livro para estudar um capítulo qualquer, não deve pretender fixar a matéria, logo à primeira tentativa. Mais vantajoso será fazer a leitura em duas etapas distintas. Numa primeira etapa, lê-se «por alto», para saber de que assunto se trata e a forma como é tratado. Numa segunda etapa, lê-se «em profundidade», para compreender e assimilar o essencial.
 
1 - Ler «por cima, dar uma lida rápida»
Ler «por alto» ou «sobrevoar» um capítulo é dar uma rápida passagem de olhos pelo seu conteúdo. Tecnicamente designada por skimming, esta primeira leitura serve para oferecer ao leitor uma visão panorâmica do terreno a explorar, ou seja, uma visão geral do assunto.

Nesta etapa, aconselha-se a leitura de um ou outro parágrafo do início, do meio e do fim do capítulo («leitura em diagonal»). Aconselha-se, igualmente, o exame atento do título e de eventuais subtítulos, esquemas, ilustrações e frases destacadas.

Pretende-se, na primeira leitura, que o estudante descubra a ideia principal do capítulo (ou de um simples texto) e oriente o seu trabalho para os aspectos mais
importantes ou mais interessantes da matéria.

2 - Ler «em profundidade»
Depois de uma rápida inspecção, que permite descortinar a arquitectura geral de
um texto ou de um capítulo, chega o momento de ler «em profundidade» (scanning) para explorar e captar o essencial.
 
Aquilo que se lê de forma superficial depressa se deforma e desaparece. Por isso,
nesta etapa, a pessoa deve ler o texto todo, de forma aprofundada, quantas vezes foram necessárias, até conseguir respostas claras para questões como estas:
 
- Que diz o autor? Que pretende transmitir?
- As explicações são fundamentadas? Os factos e os argumentos são esclarecedores?
- Concordo com as opiniões do autor?
- Que novidades surgem no texto?
- Encontro informações úteis? Posso aplicá-las na prática?
-  Que ligação tem o assunto com aquilo que já sei?
O bom leitor não regista passivamente tudo aquilo que vem nos livros. Mesmo que os autores lhe mereçam confiança, o bom leitor manifesta espírito crítico perante o que lê. Ele analisa, compreende, interpreta, compara e avalia.
 
A leitura «em profundidade» é feita com a inteligência e não só com os olhos. É
uma leitura cuidadosa, concentrada e crítica. Numa palavra, activa.

Fonte: Aprender a estudar


Links relacionados 
Relação de Provas por Empresas Públicas e Autarquias  
A importância do Edital

Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
Ajuri Cespe Fadesp Fumarc Makiyama
Advise Cetap Fadurpe Funcab Moura Melo
AOCP Cetro FCC FunRio MSConcursos
BioRio Consulplan FEPESE Ibam Vunesp
Cesgranrio ESAF FGV Ipad Zambini

Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

Metodo de Avaliação - Cespe UNB

Muita gente se “atrapalha” mas a metodologia adotada pela Cespe é simples

Como funciona a pontuação:

A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da folha de respostas, será igual a:

1,00 ponto, caso a resposta do candidato esteja em concordância com o gabarito oficial definitivo da prova;

−1,00 ponto (menos 1 ponto), caso a resposta do candidato esteja em discordância com o gabarito oficial definitivo da prova;

0,00, (zero ponto) caso não haja marcação ou haja marcação dupla (C e E).


Dica- Se tiver dúvida sobre a resposta o ideal é não marcar nada, porque não perderá pontos.

Objetivos

- Desestimular o chute e evitar que o acaso ou a sorte influencie no resultado, portanto se não sabe, ou não tem certeza NÃO chute

- Veja o que disse o diretor-geral da Cespe  Joaquim José Soares Neto, “Nosso objetivo é contribuir cada vez mais para que órgãos e empresas encontrem perfis de profissionais mais adequados às funções que serão exercidas”, ().

- “A interdisciplinaridade das provas é algo que exige mais dos candidatos. Não adianta decorar os assuntos, para ser aprovado é preciso ter conhecimento teórico e raciocinar. As provas conseguem aferir até a vivência do candidato, o que nos proporciona saber quem são os melhores profissionais”. 
(Gladson Viana)



Link relacionados:
- A importância do Edital
- Relação de provas por Profissão
- Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
- Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

domingo, 24 de julho de 2011

Escolha do Cargo - Concurso Público - Parte 2 - 5 dicas

ESCOLHA - PARTE 2
 
A fase de decidir para qual curso, ou cargo, concorrer é uma das mais importantes nesse tipo de processo. Uma escolha mal feita pode detonar todo o projeto, logo de início. Às vezes, nem é interessante ser candidato, muito mais porque está cada vez mais difícil pagar as taxas de inscrição.

6 - CARGA HORÁRIA
Mesmo que a tendência seja a redução cada vez mais das horas trabalhadas, a carga horária semanal não é um benefício considerável, ainda mais as demais vantagens não forem supridas. Em outras palavras, não devemos ir atrás de trabalhar pouco, em detrimento de outras vantagens

7 - VOLUME DE TRABALHO
Semelhantemente à carga horária, o volume de trabalho só deve ser considerado se excessivo ou estressante. Mas, não tenha medo de trabalhar muito. Geralmente, a melhor remuneração está associada a uma maior responsabilidade

 

8 - NATUREZA DO CARGO
Cada pessoa possui um perfil e aspirações individuais. Trabalhar ou estudar por muito tempo, em alguma coisa para a qual não se tenha a menor vocação, pode ser martirizante. Portanto, nem só salário e vantagens são importantes no cargo pretendido

9 - OBJETIVO DA EMPRESA
Como faremos parte do mesmo barco, quando ingressarmos na carreira, é interessante pesquisar a solidez da organização e o futuro do próprio produto que ela produz, para evitar tomar a canoa errada

10 - EXIGÊNCIAS DE CURRÍCULO
As exigências de cursos e treinamento que as empresas fazem nem sempre excluem um candidato que não se enquadre 100% nas especificações.

Dependendo do rigor da seleção, das intenções da empresa e até do nível dos outros candidatos, esses critérios podem ser mais ou menos flexíveis.

Ou seja, não ter determinado curso não significa que o candidato está fora da concorrência. Algumas contratações demoram tanto tempo para serem efetuadas que o candidato tem condições de fazer o curso mesmo após ter prestado o concurso

Link relacionados:
- A importância do Edital
- Relação de provas por Profissão
- Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
- Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

Escolha do Cargo - Concurso Público - Parte 1 - 5 dicas

ESCOLHA DO CARGO
A fase de decidir para qual curso, ou cargo, concorrer é uma das mais importantes nesse tipo de processo. Uma escolha mal feita pode detonar todo o projeto, logo de início. Às vezes, nem é interessante ser candidato, muito mais porque está cada vez mais difícil pagar as taxas de inscrição.

1 - SALÁRIO
A necessidade de salário é bem particular para cada um. A exigência é bem menor para aqueles em início de carreira (que precisam ainda ganhar experiência) ou desempregados, do que para os com muitas obrigações e dependentes. Mas, em geral, precisamos analisar qual a remuneração mínima que podemos aceitar (incluindo o salário indireto - benefícios, comissões e gratificações).

Muitas pessoas ainda utilizam o antigo critério de só se candidatarem a vagas que garantam uma remuneração, no mínimo, 50% superior a que já possuem, quando na realidade a crise econômica mundial não está permitindo mais a escala financeira que muitos sonham ou merecem.
 
Dependendo da situação, manter o mesmo poder aquisitivo, ou até trocá-lo por uma maior estabilidade, já é lucro. É importante lembrar que, conforme o regime de trabalho, os impostos (imposto de renda na fonte, previdência social e fundo de garantia) podem levar boa parte do salário bruto. Às vezes um salário menor com menos descontos é tão atraente quanto o que se ganha hoje.
 
Outro fator primordial é o índice de reajuste da categoria, ao qual o salário está associado, para evitar que a maior parte da sua remuneração direta seja engolida pelo tempo.
 

No geral, concorrer a vagas apenas pelo alto salário oferecido pode levar a sucessivos fracassos em concursos, uma vez que a competição é muito mais acirradas nesses casos

2 - NÚMERO DE VAGAS
Ao contrário do que muita gente pensa, quanto menos vagas existirem para uma categoria, melhor. Isso acontece porque a maioria dos concorrentes prefere disputas "mais fáceis", para cargos com muitas vagas. O resultado é justamente o inverso: Quanto mais vagas, maior a procura

3 - CONCORRÊNCIA
Já o grande número de candidatos à vaga é desestimulante, pois aumenta a probabilidade de existirem concorrentes mais bem preparados. Também é interessante verificar a relação de "Número de vagas X Concorrentes", para analisar proporcionalmente o que significa aquele número de candidatos.

Processos seletivos pouco divulgados e de órgaos pouco conhecidos também tendem a ter baixa concorrência

4 - EXIGÊNCIAS
A tendência é o aumento do nível de exigência para as classificações. Por outro lado, o crescimento da concorrência no mercado de trabalho e a escassez de vagas disponíveis, fazem com que os seletores possam escolher mais rigorosamente entre a mão-de-obra disponível. Noções de Informática e inglês, por exemplo, devem se tornar comum.

Assim, é frustrante tentar um concurso que exige muito além da sua capacidade (como acontece em concursos da área de fiscalização, jurídica, seleções para embaixador e em algumas provas para cursos internacionais).

Para diminuir esse problema, é interessante manter-se atualizado, estudando constantemente, e com bastante antecedência da data das provas.

Esse princípio também vale para os exames que aferem a capacidade prática ou física do candidato. Não adiante entrar numa seleção para a qual você não tem condições de passar nos testes de aptidão no computador ou nos 100m rasos, por exemplo.

O nível de escolaridade exigido determina fortemente o grau da concorrência que se vai ter. Entrar em seleções que exijam apenas o segundo grau, quando já se ganhou toda a experiência de um curso universitário pode fazer a diferença do candidato

5 - BENEFÍCIOS
Os benefícios de uma função agregam valor real ao salário. Em muitos casos, superando até o próprio salário base. Para tal, deve-se somar o valor dos tickets alimentação, parcela do plano de saúde paga pela empresa, cesta básica, ajuda de custo, ajuda de transporte, gratificações e adicionais.

Mas, atenção: é importante saber se os benefícios serão incorporados à remuneração em caso de licenças e aposentadoria. Caso contrário, o salário, quando inativo, não justificará todos os anos dedicados àquele trabalho. O salário indireto também pode ser perdido a qualquer momento.

A forma de aposentaria é um forte diferencial. Quando a empresa oferece complemento ou equiparação salarial do aposentado em relação ao ativo, é o ideal. Recolher FGTS pode diminuir os rendimentos mensais, mas são uma poupança forçada para necessidades futuras.

A maior ou menor estabilidade (risco de perder o emprego) e a ajuda educacional (em cursos e reciclagens profissionais) devem tamém ser considerados como benefícios

Link relacionados:
- A importância do Edital
- Relação de provas por Profissão
- Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
- Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

Analise do Edital de Concurso Público

Uma etapa muitas vezes menosprezada pelo concorrente é a análise do edital de Seleção. Ele não só define a taxa de inscrição e datas dos testes, como estabelece todas as regras do jogo. Portanto, é interessante ler com muita atenção o edital, para saber:

- PONDERAÇÃO

Qual o peso de cada matéria. A ponderação das notas das provas define quais as matérias que se deve estudar mais.

Podemos até escolher o cargo, ou curso, para o qual concorrer pelo que mais valoriza as matérias onde se é mais forte. Na ponderação, também ficamos sabendo qual a prova que teremos de fazer com maior atenção.

Em algumas seleções, são pontuado o currículo (cursos), experiência na área (tempo de serviço), feitos testes práticos e de resistência física

 

  - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A fórmula pela qual será computada as notas, complementa a noção que se precisa ter sobre o que é mais importante para os avaliadores.

A fórmula geralmente valoriza determinadas matérias, comparando o número de questões acertadas com aquelas incorretas. Sempre, quanto mais se acerta e menos se erra, melhor. O programa do que é exigido em cada matéria deve ser considerado à risca

- CRITÉRIOS DE DESEMPATE

No edital, também ficamos conhecendo quais serão os pontos fortes quando atingirmos uma nota igual a de outros candidatos.

Normalmente, os critérios de desempate valorizam as pessoas de maior idade e que obtiveram maior nota nas provas de conhecimentos específicos. Assim, os candidatos de idade avançada podem até levar vantagem.

Os deficientes físicos já saem ganhando nesse item, pois são sempre reservadas vagas exclusivamente para eles
 
- CRITÉRIOS DE DESCLASSIFICAÇÃO

Atenção para os procedimentos que podem desclassificar sumariamente o candidato, como utilizar calculadoras, portar livros na hora da prova e, principalmente, atingir o ponto de corte.


Link relacionados:
- A importância do Edital
- Relação de provas por Profissão
- Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
- Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG


sábado, 23 de julho de 2011

Sobre as AULAS - Saber Escutar

Saber escutar

O êxito pertence aos que sabem escutar. No entanto, cada estudante faz como pode, porque nunca lhe ensinaram a arte de saber escutar.

De fato, escutar não se resume no ato externo de ouvir. Implica a aptidão para compreender e interpretar as mensagens recebidas.

Escutar é uma arte difícil que exige atenção, capacidade para descobrir o essencial e espírito critico.

-  A atenção
A atenção é um farol que projeta luz sobre o mar dos conhecimentos. Por variados motivos, há alunos cujo farol, nas aulas, está quase sempre apagado... Esses não conseguem aprender.

Prestar atenção significa, antes de mais, evitar brincadeiras, conversas marginais e agitações no lugar. Significa também evitar ocupações despropositadas, tais como passar apontamentos atrasados, fazer trabalhos para outras disciplinas ou desenhar nas mesas.

Os alunos distraídos têm o corpo na sala, mas a cabeça e o coração andam por fora. Ouvem às prestações. Escutam «aqui e além» o que se diz. Captam os assuntos de modo parcial e deformado. Aproveitam pouco ou nada.

Pior atitude é a dos alunos barulhentos e indisciplinados que perturbam os companheiros e põem à prova a paciência dos professores. Não aproveitam nem deixam aproveitar.

Os alunos atentos (menos de 30 por cento, segundo as estatísticas) concentram se nas tarefas da aula. Além de motivarem os professores, conseguem captar o essencial da matéria, tirar apontamentos de qualidade e poupar horas de trabalho posterior.

Uma forma de melhorar a atenção é escolher um bom local na sala. O aluno que está mais à frente vê e escuta melhor. Sentado na proximidade do professor, distrai-se menos e segue mais facilmente as explicações dadas na aula.

É verdade que nem sempre se consegue ficar nos primeiros lugares. Pelo menos, é possível procurar sentar-se ao lado de colegas que não perturbem a atenção. Dois amigos que conversam e brincam na aula acabam por prejudicar-se um ao outro.

-  A descoberta do essencial 
A maioria dos professores segue um manual, mesmo que não esteja sempre a utilizá-lo. Aí, a tarefa do aluno está mais facilitada, pois o que é essencial vem no seu livro de estudo.
O problema põe-se, sobretudo, quando não existe manual ou quando o professor considera o manual insuficiente para a matéria. Nesses casos, o aluno tem de descobrir o plano da aula, as ideias principais, por detrás dos pormenores, dos exemplos ilustrativos ou das opiniões pessoais.

Para descobrir o essencial e tirar bons apontamentos é vantajoso conhecer o método do professor, interpretar bem as palavras e ouvir até ao fim aquilo que se diz na aula.
-  Conhecer o método do professor 
Todos os professores são diferentes e têm o seu método próprio de dar as aulas.

Uns são mais directos e breves; outros desenvolvem mais as suas ideias. Uns são claros e ordenados; outros são complexos e dispersos. Uns repetem várias vezes os pontos mais significativos da matéria; outros preferem resumir o essencial, no fim de cada aula.

Pouco a pouco, ao longo do ano lectivo, é possível ir conhecendo o método do professor. Depois de saber como cada professor costuma organizar as suas aulas, torna-se mais fácil seguir o fio condutor dos seus raciocínios.

- Interpretar bem as palavras 
A linguagem verbal é ambígua e, por vezes, traiçoeira. A mesma palavra pode ter significados distintos, em contextos diferentes (por exemplo, em disciplinas diferentes). Além disso, cada pessoa atribui às palavras significados próprios, consoante a sua cultura, a sua experiência e os seus interesses. É possível que o professor diga uma coisa e o aluno entenda outra.

A interpretação correta acontece quando o aluno for capaz de reformular a mensagem, isto é, dizer por suas palavras aquilo que escuta. Havendo dúvidas na compreensão, o melhor será pedir ao professor que esclareça o sentido exacto das palavras e expressões usadas.

- Ouvir até ao fim
Não é fácil escutar um professor pouco comunicativo. É difícil ouvir falar de um assunto pouco interessante ou desagradável. Mas o aluno que deseja descobrir o essencial não pode dar-se ao luxo de ouvir apenas os professores simpáticos e os assuntos atraentes.

O aluno deve ouvir até ao fim as explicações dadas pelos professores, mesmo que não goste ou não concorde. Essa é a condição indispensável para captar bem os assuntos e fazer, depois, intervenções de qualidade. Quem escuta apenas o que lhe interessa corre o risco de perder o mais importante ou fazer intervenções despropositadas.

- O espírito crítico
Perante as palavras do professor, são possíveis três atitudes:
- desinteresse: o aluno não escuta e as palavras «entram por um ouvido e saem pelo outro»;
- passividade: o aluno «bebe as palavras» como uma esponja e absorve tudo sem critério;
-  espírito crítico: o aluno reflecte e avalia aquilo que escuta.
O desinteresse e a passividade são atitudes incorretas. O bom aluno tem espírito crítico (não confundir com espírito de crítica).
Depois de prestar atenção e descobrir o essencial, o bom aluno não aceita nem rejeita as coisas sem reflectir sobre elas. Ele põe a si próprio algumas questões:
- Qual o núcleo da mensagem transmitida?
- Compreendi bem ou tenho dúvidas sobre a matéria?
- Aquilo que escutei confirma ou contradiz as minhas ideias?
- Existem provas válidas para aceitar como certo tudo o que escutei?
- Que ligação tem o assunto com aquilo que já sei?
O aluno pode confiar que o professor não tem com certeza intenção de enganar.
Mas isso não exclui a necessidade de refletir criticamente sobre aquilo que se escuta.
O professor, apesar do seu estudo e da sua experiência, não é, nem pretende ser, o mestre iluminado, o infalível dono do saber.
A reflexão critica é um processo activo de aprendizagem e uma condição indispensável para uma boa participação nas aulas.

Fonte: Aprender a estudar

Link relacionados:
- A importância do Edital
- Relação de provas por Profissão
- Empresas Organizadoras de Concursos Públicos
- Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG