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terça-feira, 26 de julho de 2011

Tipos de Leitura - Parte 1

Apesar de vivermos numa época em que impera o audiovisual, os livros continuam a ser o principal instrumento de estudo.

Nas nossas escolas, só agora começa a surgir, timidamente, o vídeo educativo.
Tudo indica que passarão muitos anos até que o livro possa ser substituído, com vantagem, por outros auxiliares de aprendizagem. O livro é, neste momento, o material mais disponível e de mais fácil acesso.
 
Convirá, pois, saber lidar com os livros, sobretudo manuais, e aperfeiçoar as técnicas de leitura activa.
 
1 - Como conhecer um livro 
Perante livros novos, em particular livros de estudo, qualquer pessoa ganha se souber como estão organizados, se souber lidar com eles.
 
Três técnicas simples, entre outras possíveis, ajudam a conhecer um livro, a descobrir o seu interesse e a tornar mais rentável a sua utilização:

- Percorrer o índice. Pelo índice, é possível descortinar o essencial da matéria tratada. O índice mostra, de forma esquemática, o conteúdo e a organização de um livro.
- Ler a introdução. Na introdução, o autor explica as intenções do livro, indica quais os seus destinatários e, por vezes, fornece pistas sobre o modo de tirar proveito da leitura.
-  Folhear as páginas. Folheando as páginas do livro, pode observar-se a forma como é apresentada a matéria, nos seus capítulos e títulos principais. Pode observar-se ainda se existem esquemas ou figuras que facilitem a compreensão dos temas tratados.
 


Etapas na leitura

Quando alguém pega num livro para estudar um capítulo qualquer, não deve pretender fixar a matéria, logo à primeira tentativa. Mais vantajoso será fazer a leitura em duas etapas distintas. Numa primeira etapa, lê-se «por alto», para saber de que assunto se trata e a forma como é tratado. Numa segunda etapa, lê-se «em profundidade», para compreender e assimilar o essencial.
 
1 - Ler «por cima, dar uma lida rápida»
Ler «por alto» ou «sobrevoar» um capítulo é dar uma rápida passagem de olhos pelo seu conteúdo. Tecnicamente designada por skimming, esta primeira leitura serve para oferecer ao leitor uma visão panorâmica do terreno a explorar, ou seja, uma visão geral do assunto.

Nesta etapa, aconselha-se a leitura de um ou outro parágrafo do início, do meio e do fim do capítulo («leitura em diagonal»). Aconselha-se, igualmente, o exame atento do título e de eventuais subtítulos, esquemas, ilustrações e frases destacadas.

Pretende-se, na primeira leitura, que o estudante descubra a ideia principal do capítulo (ou de um simples texto) e oriente o seu trabalho para os aspectos mais
importantes ou mais interessantes da matéria.

2 - Ler «em profundidade»
Depois de uma rápida inspecção, que permite descortinar a arquitectura geral de
um texto ou de um capítulo, chega o momento de ler «em profundidade» (scanning) para explorar e captar o essencial.
 
Aquilo que se lê de forma superficial depressa se deforma e desaparece. Por isso,
nesta etapa, a pessoa deve ler o texto todo, de forma aprofundada, quantas vezes foram necessárias, até conseguir respostas claras para questões como estas:
 
- Que diz o autor? Que pretende transmitir?
- As explicações são fundamentadas? Os factos e os argumentos são esclarecedores?
- Concordo com as opiniões do autor?
- Que novidades surgem no texto?
- Encontro informações úteis? Posso aplicá-las na prática?
-  Que ligação tem o assunto com aquilo que já sei?
O bom leitor não regista passivamente tudo aquilo que vem nos livros. Mesmo que os autores lhe mereçam confiança, o bom leitor manifesta espírito crítico perante o que lê. Ele analisa, compreende, interpreta, compara e avalia.
 
A leitura «em profundidade» é feita com a inteligência e não só com os olhos. É
uma leitura cuidadosa, concentrada e crítica. Numa palavra, activa.

Fonte: Aprender a estudar


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Motivação para Estudar

Motivação
Sem motivação nada se faz.
Com motivação, tudo é mais fácil e mais rápido.
O estudante, como o professor, o médico, o operário ou o desportista, precisa de ter ou criar motivos de interesse para realizar bem as suas tarefas.
O segredo do sucesso está na motivação.

- A força da motivação
A motivação é uma força que activa e dirige o comportamento.
Para vencer na escola, o estudante deverá possuir uma motivação forte, embora não excessiva. Uma motivação elevada desperta o desejo de aprender. Ao contrário, uma motivação demasiado elevada, com base na expectativa de grandes prêmios ou castigos, conduz à ansiedade e ao medo de falhanço, o que tolhe a inteligência e prejudica o rendimento.
Sem motivação não há truques eficientes: aprende-se pouco e esquece-se
depressa. Havendo motivos de interesse, os assuntos neutros, «escuros» ou «amargos» ganham uma «cor» e um «sabor» agradáveis.

A motivação é um acelerador da aprendizagem e um travão do esquecimento 

- Acelerador da aprendizagem
Se pedirmos a dois estudantes que decorem uma lista de palavras, concluiremos que o estudante motivado aprende melhor.
Um estudante motivado concentra-se no trabalho. Não se dispersa nem interrompe o estudo. Muitas vezes, nem dá pelas horas que passam, pois não  sente cansaço nem aborrecimento.
Quando há interesse e desejo de aprender, avança-se mais depressa. A aprendizagem com motivação nunca está em «ponto morto».

- Travão do esquecimento
O esquecimento depende, em grande parte, das motivações da pessoa. Freud afirma que esquecemos aquilo que inconscientemente desejamos esquecer. Afinal, o cérebro é um «computador» com uma memória selectiva, movida por interesses.
A memória guarda a informação de acordo com a tonalidade (agradável ou desagradável) que ela tem para o estudante. Tudo o que é significativo e interessante permanece mais tempo na memória e pode ser recordado com facilidade. Por isso conservamos, na nossa memória, alguns factos importantes da nossa vida ou algumas ideias mais atraentes. O que é indiferente entra na gaveta do esquecimento ou das vagas lembranças.

- Os reforços do interesse
Todo o jovem sofre «faltas de apetite» pelo estudo e precisa de estímulos para combater o «fastio» escolar. Quando a motivação enfraquece, o aluno precisa de um reforço. Os estímulos ou reforços podem surgir por iniciativa dos educadores ou por iniciativa dos próprios estudantes.

- Castigos e prêmios dos educadores
Os educadores (professores e pais) costumam tomar a iniciativa de reforçar o interesse dos jovens pelo estudo. Umas vezes, usam estímulos negativos ou castigos (censuras, ameaças...). Outras vezes, oferecem estímulos positivos ou prémios (elogios, prendas...).
Desejando o melhor para os seus filhos, alguns pais chegam ao exagero de lhes dar um «salário» proporcional às classificações alcançadas nos testes. Quanto melhor for a nota mais dinheiro oferecem! Este processo, apesar das boas intenções, corre o risco de transformar o estudo num negócio pouco recomendável.
Os bons educadores estão mais atentos aos esforços do aluno do que às classificações e sabem oferecer estímulos adequados à circunstância. Não hesitam em aplicar um castigo para travar comportamentos indesejáveis. Mas preferem encorajar, pois reconhecem que os prémios, não os castigos, podem criar o gosto de aprender.

- Estímulos criados pelo estudante
O estudante não deve esperar tudo dos «empurrões» dados pelos educadores.
Não deve esperar que sejam apenas os outros a reforçar a sua motivação. Ele pode alimentar o seu interesse pelo trabalho, criando os seus próprios estímulos.
Depois de terminar bem uma tarefa difícil ou conseguir uma boa nota, o estudante pode oferecer a si próprio algo que lhe agrade. Ver um bom  programa de televisão, ir a uma festa ou ao cinema, dar um passeio, sair com os amigos — eis alguns exemplos de pequenas recompensas para o trabalho realizado.
Parece simplista, mas é eficaz. Um incentivo, por pequeno que seja, traz um novo alento. O que importa é não se deixar cair na rotina de recompensar  sempre e da mesma maneira todos os esforços. Os prémios devem ser incentivos proporcionais ao esforço. Que diríamos de alguém que prometesse a si próprio uma ida ao cinema por cada nota positiva?!
Os prémios não precisam de ser materiais. O estudante pode considerar estimulo suficiente a satisfação pessoal de aprender coisas novas ou a alegria de agradar aos pais e professores ou ainda o prazer de conseguir respeito, estima e consideração por parte dos outros.
- Pensar no futuro
Muitos jovens vivem apenas o presente e não querem saber do futuro. Procedem melhor aqueles que têm o «hábito mental» de pensar no futuro e nas vantagens que os estudos podem proporcionar. Pensar no sucesso futuro pode ser um forte incentivo para o trabalho.
Para um jovem, o estudo é uma forma de realização pessoal e social e, acima de tudo, uma garantia de vida mais segura. De facto, o estudo permite obter determinados conhecimentos e qualificações que tornam mais fácil o acesso ao mercado de trabalho, por mérito próprio.
«Bastam um bom padrinho e uma boa cunha»—pensarão algumas pessoas.
Nalguns casos, infelizmente, esta prática ainda se verifica. Mas nem sempre funciona e, mesmo quando funciona, de pouco serve se o indivíduo não provar a sua competência e as suas habilitações. Um curso não dá emprego, mas dá mais hipóteses de saídas profissionais e de melhor salário. As pessoas habilitadas e competentes são mais procuradas e mais bem pagas. Isto acontece em todo o mundo.
Um jovem responsável não estuda apenas pelo prazer dos prémios ou pelo medo dos castigos imediatos. Ele sabe que não está a fazer um «jeito» aos professores ou à família. Ele acredita que está a construir o seu próprio futuro. É isso que o motiva.

Abraçoss

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