01 – Cargo de Analista de
Políticas de Assistência Social, concurso realizado em
2010, na SECT/GO e organizado pela FUNCAB
02 - Cargo de Analista de Promotoria I, concurso realizado em 2011, na MPE/SP e organizado pela IBFC
02 - Cargo de Analista de Promotoria I, concurso realizado em 2011, na MPE/SP e organizado pela IBFC
03 - Cargo de Analista de
RH, concurso realizado em 2002 CHESF e organizado pela CESPE
04 - Cargo de Analista de
Trânsito, concurso realizado em 2010 DETRAN/PE e organizado pela FUNCAB
05 - Cargo de Analista de
Trânsito, concurso realizado em 2009, no DETRAN/DF e organizado pela CESPE
06 - Cargo de Analista de
Treinamento e Assistente Social 2006, na ELETRONORTE e
organizado pela NCE/UFRJ
07 - Cargo de Analista do
Meio Ambiente, concurso realizado em 2010, na SAD/MT e organizado pela UNEMAT
08 - Cargo de Analista
Executivo em Metrologia e Qualidade, concurso realizado em 2010, no INMETRO e
organizado pela CESPE
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Exercícios de fixação
Prefeitura Municipal de Lucélia
11. Sobre os pressupostos e fundamentos da teoria do Serviço Social, é correto afirmar que se tem hoje, no Serviço Social,
(A) a incorporação de várias teorias, a depender do campo de atuação e da perspectiva e postura adotadas pelo profissional.
(B) um conhecimento do serviço social que é complexo, diferenciado, o qual, historicamente, sofre dominação de determinados modos de pensamento.
(C) a vigência de uma teoria única, produzida pelos profissionais de serviço social, por meio de sua inserção em práticas concretas intervencionistas.
(D) a supremacia da teoria estrutural-funcionalista como fundamento da prática profissional, voltada para a solução de situações imediatas.
(E) o predomínio de um pensamento forjado no positivismo, estratégia que assegura a mudança estrutural da sociedade.
12. As bases teórico-metodológicas são recursos essenciais que o Assistente Social aciona para exercer o seu trabalho. Também os meios – financeiros, técnicos e humanos – necessários ao exercício profissional, são acionados para intervir sobre a matéria-prima do trabalho profissional, que é a questão social em suas múltiplas expressões. Dessa forma, na relação sujeito/objeto, a instituição na qual o assistente social trabalha
(A) garante a total autonomia do profissional no seu processo interventivo.
(B) apresenta-se como um obstáculo nessa relação interventiva.
(C) é um condicionante a mais do trabalho do assistente social.
(D) organiza o processo de trabalho do qual ele participa.
(E) é um condicionante externo, não interferindo nessa relação.
13. O que o Assistente Social produz? Qual o produto do Serviço Social? O que tem a oferecer? Quais os objetivos do Serviço Social? Em resposta a essas indagações, Marilda Iamamoto (2004), em seu livro Serviço Social na Contemporaneidade, afirma que o Serviço Social tem uma objetividade que não é material, mas é social. Na perspectiva da autora, o Assistente Social é um intelectual que contribui na
(A) produção de mercadorias sociais.
(B) criação de consensos na sociedade.
(C) adaptação social dos indivíduos.
(D) promoção social do grupo familiar.
(E) produção de valores e mais-valia.
14. Yolanda Guerra (1995), em seu livro A Instrumentalidade do Serviço Social, ao abordar o tema da relação teoria/prática no Serviço Social, afirma que a atividade da consciência contempla, ao mesmo tempo, dois momentos diferenciados que se mantêm articulados entre si. São eles:
(A) a objetividade do intelecto e a subjetividade da ação.
(B) a produção do conhecimento e o estabelecimento de finalidades.
(C) o princípio da indagação e a consciência plena.
(D) a certeza do ser e a dúvida do vir a ser.
(E) o racional e o pensante.
15. Uma das chaves para que o Assistente Social desenvolva sua intervenção com êxito, sempre tomando como referência o projeto ético-político crítico da profissão, é a re-construção ontológica de seu objeto de intervenção. Para isso, é necessário partir-se da tríade __________ , ____________ , _____________ , buscando entender o espaço de intervenção do profissional do Serviço Social como um campo de que se estrutura sobre determinações sócio-históricas constitutivas dos complexos sociais.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
(A) complexidade … generalidade … simplicidade … contradições
(B) singularidade … particularidade … facilidade … indicações
(C) singularidade … universalidade … particularidade …mediações
(D) unidade … especificidade … complexidade … suposições
(E) perplexidade … especialidade … gravidade … interpretações
16. A concepção materialista da história, juntamente com o conceito de mais-valia – apropriação de trabalho não pago como o segredo do desenvolvimento do capitalismo – fundamentam a teoria social de Karl Marx. Essa concepção leva Marx a afirmar que o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual e explica, ainda,
(A) a relação de mútua estabilização da base econômica e da superestrutura.
(B) o esgotamento do ciclo vital da sociedade, caso não desenvolva as forças produtivas que a compõem.
(C) o consenso que existe entre as forças produtivas sociais e as relações de produção.
(D) a relação entre a consciência e as contradições da vida material.
(E) a incubação de novas relações de produção no bojo da sociedade futura.
17. Em se tratando da constituição das primeiras matrizes do conhecimento e da ação no Serviço Social brasileiro, um primeiro suporte teórico-metodológico necessário à qualificação técnica de sua prática e à sua modernização vai ser buscado na matriz positivista. Essa tendência aborda as relações sociais dos indivíduos
I. imprimindo-lhes caráter dialético, consideradas as particularidades e necessidades da população objeto da ação profissional.
II. no plano de suas vivências imediatas, como fatos que se apresentam em sua objetividade e imediaticidade.
III. considerada a sociedade de classes, a estratificação social daí decorrente e as possibilidades concretas de mudanças desse cenário.
IV. não apontando para mudanças, senão dentro da ordem estabelecida, voltada para ajustes e conservação.
V. em sua apreensão manipuladora, considerada a perspectiva ontológica do ser social.
Estão corretas apenas as alternativas
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) IV e V.
(D) II e IV.
(E) III e V.
18. Apesar de toda a complexidade que envolve o estudo da questão dos valores do Serviço Social, ele é de fundamental importância. Isso porque a existência dessa dimensão filosófica determina maior ______________ à prática profissional do Serviço Social, já que possibilita ao profissional, no nível teórico, questionar o valor do mundo, e no nível da prática, agir com _________________ em relação a esse mundo. Essa dimensão filosófica, em última análise, implica respeito à dignidade humana e à _________________ de autodeterminação do homem, derivando destas, outras normas referentes à atitude profissional frente ao homem, aos grupos e às sociedades.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
(A) complexidade … isenção … incapacidade
(B) consistência … responsabilidade … capacidade
(C) conseqüência … seriedade … possibilidade
(D) competência … autoridade … perspectiva
(E) convergência … independência … alternativa
19. Marilda Iamamoto (2004), em seu livro O Serviço Social na Contemporaneidade, aponta para a necessidade de superação da noção de “prática profissional” do serviço social como um mero conjunto de técnicas por meio das quais se pretende induzir ou impulsionar um processo de mudanças. A perspectiva da autora remete para o entendimento do exercício profissional do Assistente Social como
(A) processo de trabalho.
(B) modelo de intervenção.
(C) ciência aplicada.
(D) prática autônoma.
(E) práxis humanista.
20. O Assistente Social precisa ter clareza da importância dos elementos técnicos operativos que compõem sua intervenção. Elaborar relatórios, pareceres, realizar entrevistas, visitas domiciliares, investigação, planejamento, atendimento individual, trabalho com grupos, são elementos constitutivos do seu trabalho. Ao se efetivar o atendimento individual, é necessário que o usuário
(A) acompanhe, par e passo, todas as providências inerentes à sua demanda, ainda que desinformado dos direitos e deveres assegurados em lei.
(B) determine a direção a ser dada a seu atendimento ainda que contrária à previsão legal de direitos.
(C) defina, a priori, a necessária condição do sigilo profissional que deverá pautar o atendimento.
(D) receba informações de quais procedimentos o Assistente Social utilizará para encaminhamento de sua demanda.
(E) mostre-se disposto a fornecer elementos constitutivos de sua “história de vida” para análise do profissional quanto aos critérios de elegibilidade.
21. O grupo é um importante instrumento de apoio no trabalho desenvolvido em instituições. Requer habilidade e treino do profissional. O uso desse instrumento permite o atendimento de um maior número de pessoas. A criatividade e a observação mostram-se como fatores de relevância no manejo das situações grupais. O coordenador de um grupo poderá aquecer a reunião por meio do uso de técnicas de dinâmica de grupo; contudo, é importante que se desencadeie um processo reflexivo originado nas falas dos seus componentes. É necessário competência profissional para atuar com grupos. Nesse tipo de ação, cabe ao profissional tão somente
(A) definir os objetivos do grupo em consonância com as diretrizes estabelecidas em dada instituição.
(B) coordenar as reuniões, visando aproximar os objetivos da proposta de trabalho a ser desenvolvida em determinada instituição.
(C) acatar as formulações de parte dos componentes do grupo ainda que não expressem a expectativa da totalidade dele.
(D) responder, de imediato, às demandas grupais, ainda que contrariem normas e procedimentos legalmente instituídos.
(E) propor estratégias de ação que, de seu ponto de vista, melhor contemplem as necessidades do grupo.
22. Agrupamento de pessoas que vivem em uma determinada área geográfica ou território, cujos membros têm alguma atividade, interesse, objetivo ou função em comum, com ou sem consciência de pertencimento, e de forma plural, com múltiplas concepções ideológicas, culturais, religiosas, étnicas e econômicas.
Esse é um conceito de
(A) sociedade.
(B) ação popular.
(C) instituição.
(D) organização sócio assistencial.
(E) comunidade.
23. Com relação aos instrumentos de trabalho do Serviço Social, a analogia com os processos de trabalho do mundo fabril possui aguda validade. Ao desempenhar atividades em diferentes espaços, o arsenal de instrumentos não pode ser o mesmo para todo e qualquer tipo de trabalho. Nessa perspectiva, a era do ensino de técnicas operativas, que cabiam em qualquer lugar e para todas as situações está superada, ou, no mínimo, fadada ao fracasso.
Até o arsenal operativo – o domínio da técnica – não pode ser executado sem um como e um porquê. A isto equivale dizer:
(A) ainda que intencional, não há previsão de conseqüência nas escolhas.
(B) há uma intencionalidade no uso da técnica, uma conseqüência nas escolhas.
(C) falta clareza na escolha da técnica, o que compromete seu resultado.
(D) há uma casualidade no uso da técnica, sem conseqüências previsíveis.
(E) ainda que sejam escolhas aleatórias, os resultados são imprevisíveis.
24. Não é recente a preocupação com a pesquisa no Serviço Social. A investigação deve ser entendida como atribuição do Serviço Social e, nessa perspectiva, o cotidiano torna-se importante como categoria de investigação. Da heterogeneidade da vida cotidiana, da fenomenalidade que lhe é imanente resulta um tipo de saber que
(A) responde, em nível mediato, às necessidades subjetivas da vida.
(B) é suficiente para o entendimento das relações sociais mais amplas.
(C) não alcança a totalidade das relações sociais.
(D) atinge a complexidade dos processos que compõem a cotidianidade.
(E) separa pensamento e ação cotidiana.
25. O processo de registro da prática profissional é por vezes preterido pelos assistentes sociais que se vêem às voltas com o atendimento de demandas emergenciais que se sobrepõe a essa importante etapa do trabalho. No entanto, para atuar em uma perspectiva que permita ao profissional redimensionar valores, imprimindo novo sentido à prática, ganha importância a competência profissional que envolve não somente componentes teórico-metodológicos e ético-políticos norteadores da profissão, como também, aspectos técnico-operativos que permitem sua operacionalização. Em se tratando de documentação de caráter técnico, é correto afirmar que o relatório de acompanhamento tem como finalidade
(A) registrar a intervenção feita e os resultados positivos ou negativos dessa intervenção.
(B) processar dados relevantes do atendimento como prova da materialidade do compromisso do profissional.
(C) envolver profissionais de áreas afins no acompanhamento específico do Assistente Social.
(D) captar a realidade que envolve o usuário, estabelecendo juízo de valores que nortearão a intervenção profissional.
(E) possibilitar ao profissional, exclusivamente, elementos para a emissão de sua opinião profissional.
Gabarito:
11 – B 12 – D 13 – B 14 – A 15 – C
16 – D 17 – D 18 – B 19 – A 20 – D
21 – B 22 – E 23 – B 24 – C 25 – A
Material de Estudo
- Assistente Social - Apostila de Serviço Social
- Língua Portuguesa - Português para concursos - Banca FCC
- Redação - Redação definitiva para concursos
- Atualidades - Curso de Atualidades
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Prefeitura Municipal de Lucélia
11. Sobre os pressupostos e fundamentos da teoria do Serviço Social, é correto afirmar que se tem hoje, no Serviço Social,
(A) a incorporação de várias teorias, a depender do campo de atuação e da perspectiva e postura adotadas pelo profissional.
(B) um conhecimento do serviço social que é complexo, diferenciado, o qual, historicamente, sofre dominação de determinados modos de pensamento.
(C) a vigência de uma teoria única, produzida pelos profissionais de serviço social, por meio de sua inserção em práticas concretas intervencionistas.
(D) a supremacia da teoria estrutural-funcionalista como fundamento da prática profissional, voltada para a solução de situações imediatas.
(E) o predomínio de um pensamento forjado no positivismo, estratégia que assegura a mudança estrutural da sociedade.
12. As bases teórico-metodológicas são recursos essenciais que o Assistente Social aciona para exercer o seu trabalho. Também os meios – financeiros, técnicos e humanos – necessários ao exercício profissional, são acionados para intervir sobre a matéria-prima do trabalho profissional, que é a questão social em suas múltiplas expressões. Dessa forma, na relação sujeito/objeto, a instituição na qual o assistente social trabalha
(A) garante a total autonomia do profissional no seu processo interventivo.
(B) apresenta-se como um obstáculo nessa relação interventiva.
(C) é um condicionante a mais do trabalho do assistente social.
(D) organiza o processo de trabalho do qual ele participa.
(E) é um condicionante externo, não interferindo nessa relação.
13. O que o Assistente Social produz? Qual o produto do Serviço Social? O que tem a oferecer? Quais os objetivos do Serviço Social? Em resposta a essas indagações, Marilda Iamamoto (2004), em seu livro Serviço Social na Contemporaneidade, afirma que o Serviço Social tem uma objetividade que não é material, mas é social. Na perspectiva da autora, o Assistente Social é um intelectual que contribui na
(A) produção de mercadorias sociais.
(B) criação de consensos na sociedade.
(C) adaptação social dos indivíduos.
(D) promoção social do grupo familiar.
(E) produção de valores e mais-valia.
14. Yolanda Guerra (1995), em seu livro A Instrumentalidade do Serviço Social, ao abordar o tema da relação teoria/prática no Serviço Social, afirma que a atividade da consciência contempla, ao mesmo tempo, dois momentos diferenciados que se mantêm articulados entre si. São eles:
(A) a objetividade do intelecto e a subjetividade da ação.
(B) a produção do conhecimento e o estabelecimento de finalidades.
(C) o princípio da indagação e a consciência plena.
(D) a certeza do ser e a dúvida do vir a ser.
(E) o racional e o pensante.
15. Uma das chaves para que o Assistente Social desenvolva sua intervenção com êxito, sempre tomando como referência o projeto ético-político crítico da profissão, é a re-construção ontológica de seu objeto de intervenção. Para isso, é necessário partir-se da tríade __________ , ____________ , _____________ , buscando entender o espaço de intervenção do profissional do Serviço Social como um campo de que se estrutura sobre determinações sócio-históricas constitutivas dos complexos sociais.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
(A) complexidade … generalidade … simplicidade … contradições
(B) singularidade … particularidade … facilidade … indicações
(C) singularidade … universalidade … particularidade …mediações
(D) unidade … especificidade … complexidade … suposições
(E) perplexidade … especialidade … gravidade … interpretações
16. A concepção materialista da história, juntamente com o conceito de mais-valia – apropriação de trabalho não pago como o segredo do desenvolvimento do capitalismo – fundamentam a teoria social de Karl Marx. Essa concepção leva Marx a afirmar que o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual e explica, ainda,
(A) a relação de mútua estabilização da base econômica e da superestrutura.
(B) o esgotamento do ciclo vital da sociedade, caso não desenvolva as forças produtivas que a compõem.
(C) o consenso que existe entre as forças produtivas sociais e as relações de produção.
(D) a relação entre a consciência e as contradições da vida material.
(E) a incubação de novas relações de produção no bojo da sociedade futura.
17. Em se tratando da constituição das primeiras matrizes do conhecimento e da ação no Serviço Social brasileiro, um primeiro suporte teórico-metodológico necessário à qualificação técnica de sua prática e à sua modernização vai ser buscado na matriz positivista. Essa tendência aborda as relações sociais dos indivíduos
I. imprimindo-lhes caráter dialético, consideradas as particularidades e necessidades da população objeto da ação profissional.
II. no plano de suas vivências imediatas, como fatos que se apresentam em sua objetividade e imediaticidade.
III. considerada a sociedade de classes, a estratificação social daí decorrente e as possibilidades concretas de mudanças desse cenário.
IV. não apontando para mudanças, senão dentro da ordem estabelecida, voltada para ajustes e conservação.
V. em sua apreensão manipuladora, considerada a perspectiva ontológica do ser social.
Estão corretas apenas as alternativas
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) IV e V.
(D) II e IV.
(E) III e V.
18. Apesar de toda a complexidade que envolve o estudo da questão dos valores do Serviço Social, ele é de fundamental importância. Isso porque a existência dessa dimensão filosófica determina maior ______________ à prática profissional do Serviço Social, já que possibilita ao profissional, no nível teórico, questionar o valor do mundo, e no nível da prática, agir com _________________ em relação a esse mundo. Essa dimensão filosófica, em última análise, implica respeito à dignidade humana e à _________________ de autodeterminação do homem, derivando destas, outras normas referentes à atitude profissional frente ao homem, aos grupos e às sociedades.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
(A) complexidade … isenção … incapacidade
(B) consistência … responsabilidade … capacidade
(C) conseqüência … seriedade … possibilidade
(D) competência … autoridade … perspectiva
(E) convergência … independência … alternativa
19. Marilda Iamamoto (2004), em seu livro O Serviço Social na Contemporaneidade, aponta para a necessidade de superação da noção de “prática profissional” do serviço social como um mero conjunto de técnicas por meio das quais se pretende induzir ou impulsionar um processo de mudanças. A perspectiva da autora remete para o entendimento do exercício profissional do Assistente Social como
(A) processo de trabalho.
(B) modelo de intervenção.
(C) ciência aplicada.
(D) prática autônoma.
(E) práxis humanista.
20. O Assistente Social precisa ter clareza da importância dos elementos técnicos operativos que compõem sua intervenção. Elaborar relatórios, pareceres, realizar entrevistas, visitas domiciliares, investigação, planejamento, atendimento individual, trabalho com grupos, são elementos constitutivos do seu trabalho. Ao se efetivar o atendimento individual, é necessário que o usuário
(A) acompanhe, par e passo, todas as providências inerentes à sua demanda, ainda que desinformado dos direitos e deveres assegurados em lei.
(B) determine a direção a ser dada a seu atendimento ainda que contrária à previsão legal de direitos.
(C) defina, a priori, a necessária condição do sigilo profissional que deverá pautar o atendimento.
(D) receba informações de quais procedimentos o Assistente Social utilizará para encaminhamento de sua demanda.
(E) mostre-se disposto a fornecer elementos constitutivos de sua “história de vida” para análise do profissional quanto aos critérios de elegibilidade.
21. O grupo é um importante instrumento de apoio no trabalho desenvolvido em instituições. Requer habilidade e treino do profissional. O uso desse instrumento permite o atendimento de um maior número de pessoas. A criatividade e a observação mostram-se como fatores de relevância no manejo das situações grupais. O coordenador de um grupo poderá aquecer a reunião por meio do uso de técnicas de dinâmica de grupo; contudo, é importante que se desencadeie um processo reflexivo originado nas falas dos seus componentes. É necessário competência profissional para atuar com grupos. Nesse tipo de ação, cabe ao profissional tão somente
(A) definir os objetivos do grupo em consonância com as diretrizes estabelecidas em dada instituição.
(B) coordenar as reuniões, visando aproximar os objetivos da proposta de trabalho a ser desenvolvida em determinada instituição.
(C) acatar as formulações de parte dos componentes do grupo ainda que não expressem a expectativa da totalidade dele.
(D) responder, de imediato, às demandas grupais, ainda que contrariem normas e procedimentos legalmente instituídos.
(E) propor estratégias de ação que, de seu ponto de vista, melhor contemplem as necessidades do grupo.
22. Agrupamento de pessoas que vivem em uma determinada área geográfica ou território, cujos membros têm alguma atividade, interesse, objetivo ou função em comum, com ou sem consciência de pertencimento, e de forma plural, com múltiplas concepções ideológicas, culturais, religiosas, étnicas e econômicas.
Esse é um conceito de
(A) sociedade.
(B) ação popular.
(C) instituição.
(D) organização sócio assistencial.
(E) comunidade.
23. Com relação aos instrumentos de trabalho do Serviço Social, a analogia com os processos de trabalho do mundo fabril possui aguda validade. Ao desempenhar atividades em diferentes espaços, o arsenal de instrumentos não pode ser o mesmo para todo e qualquer tipo de trabalho. Nessa perspectiva, a era do ensino de técnicas operativas, que cabiam em qualquer lugar e para todas as situações está superada, ou, no mínimo, fadada ao fracasso.
Até o arsenal operativo – o domínio da técnica – não pode ser executado sem um como e um porquê. A isto equivale dizer:
(A) ainda que intencional, não há previsão de conseqüência nas escolhas.
(B) há uma intencionalidade no uso da técnica, uma conseqüência nas escolhas.
(C) falta clareza na escolha da técnica, o que compromete seu resultado.
(D) há uma casualidade no uso da técnica, sem conseqüências previsíveis.
(E) ainda que sejam escolhas aleatórias, os resultados são imprevisíveis.
24. Não é recente a preocupação com a pesquisa no Serviço Social. A investigação deve ser entendida como atribuição do Serviço Social e, nessa perspectiva, o cotidiano torna-se importante como categoria de investigação. Da heterogeneidade da vida cotidiana, da fenomenalidade que lhe é imanente resulta um tipo de saber que
(A) responde, em nível mediato, às necessidades subjetivas da vida.
(B) é suficiente para o entendimento das relações sociais mais amplas.
(C) não alcança a totalidade das relações sociais.
(D) atinge a complexidade dos processos que compõem a cotidianidade.
(E) separa pensamento e ação cotidiana.
25. O processo de registro da prática profissional é por vezes preterido pelos assistentes sociais que se vêem às voltas com o atendimento de demandas emergenciais que se sobrepõe a essa importante etapa do trabalho. No entanto, para atuar em uma perspectiva que permita ao profissional redimensionar valores, imprimindo novo sentido à prática, ganha importância a competência profissional que envolve não somente componentes teórico-metodológicos e ético-políticos norteadores da profissão, como também, aspectos técnico-operativos que permitem sua operacionalização. Em se tratando de documentação de caráter técnico, é correto afirmar que o relatório de acompanhamento tem como finalidade
(A) registrar a intervenção feita e os resultados positivos ou negativos dessa intervenção.
(B) processar dados relevantes do atendimento como prova da materialidade do compromisso do profissional.
(C) envolver profissionais de áreas afins no acompanhamento específico do Assistente Social.
(D) captar a realidade que envolve o usuário, estabelecendo juízo de valores que nortearão a intervenção profissional.
(E) possibilitar ao profissional, exclusivamente, elementos para a emissão de sua opinião profissional.
Gabarito:
11 – B 12 – D 13 – B 14 – A 15 – C
16 – D 17 – D 18 – B 19 – A 20 – D
21 – B 22 – E 23 – B 24 – C 25 – A
Material de Estudo
- Assistente Social - Apostila de Serviço Social
- Língua Portuguesa - Português para concursos - Banca FCC
- Redação - Redação definitiva para concursos
- Atualidades - Curso de Atualidades
- Raciocínio Lógico Matemático - 100 questões resolvidas da FGV
- Licitações - Lei 8666 de 1993 - Exercícios Resolvidos
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