quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Exercícios sobre - Assistente Social - FASM - 2007 - Parte 2

Prova realizada em 2007 - Faculdade Santa Marcelina

41. O Serviço Social brasileiro começa a constituir a própria identidade, e não mais importar modelos, a partir da iniciativa e produto dos estudos de profissionais competentes que realizaram, entre os anos de 1967 e 1978, três seminários que constituem “marcos históricos”. Em relação a esses seminários, pode-se afirmar que
(A) o Seminário de Araxá abordou a Cientificidade do Serviço Social.
(B) o Seminário de Teresópolis abordou a Teorização do Serviço Social.
(C) os Seminários de Araxá e de Sumaré abordaram sobre a Metodologia do Serviço Social, e o de Teresópolis, sobre a Cientificidade.
(D) o Seminário de Sumaré abordou a Teorização.
(E) o Seminário de Araxá abordou a Teorização, o de Teresópolis, a Metodologia e o de Sumaré, a Cientificidade.

42. Os postulados adotados como pressupostos fundamentais da atuação do Serviço Social são:
(A) autodeterminação, dignidade e sociabilidade.
(B) dignidade, sociabilidade e perfectibilidade.
(C) sociabilidade, perfectibilidade e individualização.
(D) individualização, não julgamento e aceitação.
(E) aceitação, envolvimento emocional controlado e sociabilidade.

43. A primeira Escola Brasileira de Serviço Social foi fundada em
(A) São Paulo, 1936.
(B) Rio de Janeiro, 1936.
(C) Salvador, 1936.
(D) São Paulo, 1937.
(E) Rio de Janeiro, 1937.

44. Assinale a alternativa em que, segundo Balbina Ottoni Vieira, constituem um instrumento e uma técnica de trabalho do Assistente Social, respectivamente:
(A) entrevista e apoio.
(B) diagnóstico social e relatório.
(C) catarse e apoio.
(D) aceitação e catarse.
(E) apoio e relacionamento.

45. Associe os autores às suas obras e assinale a alternativa correta.
1. Natálio Kisnerman
2. Gisela Konopka
3. Boris Alexis Lima
4. Maria Lúcia Martinelli
5. Annette Garrett
I. ( ) Serviço Social – Identidade e Alienação
II. ( ) A Entrevista – seus princípios e métodos
III. ( ) Serviço Social de Grupo
IV. ( ) Sete Estudos sobre Serviço Social
V. ( ) Contribuição à Metodologia do Serviço Social.
(A) 1-IV; 2-I; 3-V; 4-III; 5-II
(B) 1-II; 2-III; 3-I; 4-V; 5-IV
(C) 1-V; 2-IV; 3-III; 4-II; 5-I
(D) 1-IV; 2-III; 3-V; 4-I; 5-II
(E) 1-III; 2-V; 3-II; 4-I; 5-IV


46. Os programas desenvolvidos junto às comunidades são, em geral, interdisciplinares, e o Serviço Social oferece possibilidades diversificadas, pois motiva os indivíduos e os grupos a se interessarem pela sua própria comunidade. Segundo Balbina Ottoni Vieira, o Serviço Social
I. contribui na elaboração das variáveis para o estudo, análise- diagnóstico e avaliação dos programas.
II. estabelece canais de comunicação com a comunidade, suscitando sua participação no estudo, análise-diagnóstica, planejamento e avaliação.
III. participa em pesquisas operacionais.
Está correto o contido em
(A) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

47. O importante instrumento que o Assistente Social utiliza na sua prática para obter dados que não podem ser encontrados em registros e fontes documentais é
(A) a entrevista.
(B) o relatório.
(C) a atitude de não julgamento.
(D) o apoio.
(E) o envolvimento emocional controlado.

48. Na visão de Marilda V. Iamamoto, o objeto de trabalho do Assistente Social, nas suas mais variadas expressões quotidianas, é
(A) o Sistema Único de Saúde.
(B) o homem e seus problemas.
(C) a questão social.
(D) a criança, o adolescente e seu grupo familiar.
(E) o morador de rua.

49. O Serviço Social é uma profissão basicamente de caráter interventivo. Na sua prática, o Assistente Social, seja na esfera pública ou no setor privado, enfrenta a necessidade de se capacitar para
(A) desenvolver trabalho filantrópico.
(B) intermediar processo político e facilitar ao usuário o acesso ao voto.
(C) facilitar o acesso dos usuários às instituições.
(D) manter o sistema de desigualdades.
(E) desenvolver trabalho interdisciplinar com profissionais de diferentes áreas.

50. O Código de Ética do Serviço Social, vigente desde 1993 no país, inscreve como valor central da profissão a
(A) ideologia.
(B) crítica.
(C) irracionalidade.
(D) luta de classes.
(E) liberdade.

Gabarito
41- E
42- B
43- A
44- A
45- D
46- E
47- A
48- C
49- E
50- E

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Exercícios de Arquivologia - ANP 2008 - Parte 02

Agência Nacional do Petróleo - ANP 2008 - Parte 02

56 - Todo o trabalho desenvolvido nos arquivos, sejam públicos ou privados, principalmente nos arquivos permanentes, visam, em última instância, ao atendimento do pesquisador, sejam internos ou externos à instituição, de acordo com as normas do organismo. Embora exista essa premissa, observa-se que o arranjo nos arquivos permanentes deve ser baseado na forma
(A) temática
(B) geográfica
(C) cronológica
(D) historiográfica
(E) administrativa

57 - A grande necessidade de gerenciar mensagens eletrônicas nos mais diversos arquivos obrigou muitas instituições a mudar seus padrões internos de conduta. Hoje, a utilização de sistemas informatizados é unânime nas organizações, sejam grandes, médias ou pequenas.
O sistema utilizado para elaborar, transmitir e receber mensagem eletrônica e outros documentos digitais por meio de redes de computadores é o
(A) suporte magnético
(B) correio eletrônico
(C) sistema digital
(D) sítio digital
(E) fac-símile

58 - Em alguns depósitos de arquivos, os documentos sofremcom a falta de cuidados que muitas vezes os levam à destruição total. É comum observar que a ação de insetos nos documentos é um dos maiores problemas para o arquivo. Nesses casos, quando a infestação por insetos nos arquivos já está acontecendo, o combate mais eficiente é a
(A) laminação
(B) fumigação
(C) vaporização
(D) umidificação
(E) flexibilização

59 - A legislação nacional é abrangente e regula as ações da sociedade como um todo. Em relação à arquivística, várias leis e decretos têm sido criadas para normalizar os rumos da área. Nessa perspectiva, observa-se que ao cidadão é assegurado o direito de acesso aos documentos
(A) públicos
(B) avaliados
(C) arranjados
(D) levantados
(E) classificados

60 - De acordo com a legislação arquivística, o término das atividades de órgãos públicos e de caráter público implica, com base na Lei no 8.159 de 08/01/91, que sua documentação seja
(A) avaliada para a realização da microfilmagem de substituição.
(B) desclassificada dentro do órgão produtor público.
(C) descrita conforme as normas estabelecidas pela ISSAD-G.
(D) levantada e arranjada para a preservação definitiva.
(E) recolhida à instituição arquivística pública.

61 - Nos arquivos, as informações ou dados cujo conhecimento ou divulgação de forma ampla e irrestrita acarrete risco à segurança do Estado e da sociedade, como também aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas e da intimidade da vida privada, são considerados
(A) sigilosos
(B) disponíveis
(C) averiguáveis
(D) circunstanciais
(E) desclassificados

62 - Somente o Presidente da República, o Vice-Presidente da República, os Ministros de Estado e as autoridades com as mesmas prerrogativas, os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha e os Chefes de Missões diplomáticas e Consulares permanentes no exterior têm a competência de classificar documentos no grau de
(A) custodiáveis
(B) permanentes
(C) ultra-secretos
(D) intermediários
(E) extra-diplomáticos


63 - Os arquivos utilizam elementos que são essenciais à sua organização, como: o Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública – atividade meio – e a Tabela de Temporalidade de Documentos relativa à atividade meio – da administração pública. Esses elementos são instrumentos fundamentais para a organização dos arquivos
(A) permanentes e especiais
(B) especiais e especializados
(C) correntes e intermediários
(D) classificados e permanentes
(E) intermediários e permanentes

64 - A estrutura da tabela de classificação de documentos do CONARQ orienta para que as principais classes correspondam às grandes funções desempenhadas pelos órgãos. Essas classes se subdividem e apresentam a seguinte estrutura
(A) 0.0.0, 0.1.0, 0.1.2, 0.1.2.1, 0.1.2.1.1
(B) 0.00, 0.10, 0.12, 0.12.1, 0.12.11
(C) 00-0, 0-10, 01-2, 01-2-1, 01-2-1-1
(D) 000, 010, 012, 012.1, 012.11
(E) 000, 0.10, 0.12, 0.121, 0.1221

65 - O trabalho arquivístico é abrangente e apresenta conexões importantes para a sua otimização como, por exemplo, na elaboração de uma tabela de temporalidade em que é necessário observar a teoria e os princípios da área, visando a definir parâmetros gerais inerentes à Arquivologia. No processo de avaliação deve-se considerar a função pela qual o documento foi criado, identificando valores primários e secundários. Os valores secundários podem ser classificados em
(A) funcionais e organizacionais
(B) informativos e probatórios
(C) variáveis e invariáveis
(D) públicos e especiais
(E) simples e compostos

66 - A Lei no 5.433 de 8 de maio de 1969, regulamentada pelo Decreto no 1799 de 30 de janeiro de 1996, regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências, como a determinação de que a microfilmagem de qualquer espécie deverá ter o mínimo de cento e oitenta linhas por milímetro de definição com garantia da qualidade da imagem de reprodução e será feita sempre em filme
(A) real
(B) original
(C) artificial
(D) substituível
(E) recondicionável

67 - A Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística apresenta sete áreas com importantes vinte e seis elementos de descrição disponíveis, esclarecendo que somente seis elementos são obrigatórios em sua descrição para o efetivo intercâmbio internacional. Assim, em uma área de identificação, a informação: “textuais 0,65m e 2 fotografias” refere-se ao(s) elemento(s):
(A) história administrativa.
(B) código de referência.
(C) procedência e origem.
(D) incorporação e arranjo.
(E) dimensão e suporte.

68 - Partindo do pressuposto de que bem cultural é um conceito que envolve variadas manifestações do fazer do homem e de todas as condições que envolvem esse fazer, os bens culturais são livros, manuscritos e muitos outros objetos de interesse artístico, arqueológico e histórico, inclusive as coleções científicas, como também os documentos históricos, os sítios arqueológicos, os monumentos de arquitetura e de arte. Esses bens culturais podem ser categorizados em bens
(A) transferíveis e intransferíveis
(B) orgânicos e inorgânicos
(C) materiais e imateriais
(D) públicos e privados
(E) móveis e imóveis

69 - A partir da Constituição da República Federativa do Brasil, ficou determinado, entre seus dispositivos, que cabe ao Congresso Nacional a fiscalização financeira, contábil e orçamentária da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legitimidade, legalidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas.
Com este texto constitucional, houve uma significativa inovação em relação à sistemática de elaboração e apreciação dos instrumentos do “modelo orçamentário”.
Nesse sentido, verifica-se que o processo de planejamento e orçamento público está inscrito nos artigos de 165 a 169 da Constituição Federal, tendo como instrumento formal três documentos interdependentes, que são:
(A) Lei do Modelo Orçamentário, Plano Decenal e Lei Complementar Anual.
(B) Lei Orçamentária Pública, Plano de Desenvolvimento Financeiro e Lei Orçamentária Bienal.
(C) Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
(D) Plano Federal Anual, Lei de Orçamento Público e Lei Financeira Anual.
(E) Plano Decenal, Lei Orçamentária Pública e Lei Federal Anual.

70 - Nos arquivos, em geral, principalmente nos públicos, um número expressivo de documentos exige que o arquivista tenha condições de entender a origem e a forma da evolução da escrita destes documentos, de forma independente do suporte físico onde esta escrita foi registrada e do suporte utilizado para o seu registro, bem como do lugar e povo que a utilizou. Nesta perspectiva, estudar os textos manuscritos antigos é função da
(A) paleontologia
(B) papelografia
(C) papelologia
(D) paleografia
(E) caligrafia

GABARITO
56- E            
57- B            
58- B            
59- A            
60- E            
61- A            
62- C
63- C            
64- D           
65- B            
66- B            
67- E            
68- E            
69- C
70- D

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Exercícios de Arquivologia - ANP 2008 - Parte 01

Agência Nacional de Petróleo - Parte 01

41 - Uma empresa pública está desenvolvendo atividades de sistematização de conjuntos documentais arquivísticos, diferenciando-os das coleções características das bibliotecas. A partir das especificidades acima apontadas, o fator que melhor esclarece a referida diferenciação é a
(A) originalidade
(B) ordenacidade
(C) organicidade
(D) funcionalidade
(E) descricionalidade

42 - A organização dos documentos permanentes da Agência Nacional do Petróleo requer um extremo cuidado, pois todos os conjuntos documentais, produzidos ou recebidos pela instituição, passam a conviver uns com os outros. É justamente neste momento que esses conjuntos documentais passam a ser considerados como
(A) séries
(B) fundos
(C) classes
(D) coleções
(E) grupamentos

43 - No âmbito dos estudos ligados à Arquivologia, a função específica desenvolvida nos arquivos permanentes, que possibilita a identificação, o rastreamento e a utilização de dados, chama-se
(A) levantamento
(B) classificação
(C) avaliação
(D) descrição
(E) triagem

44 - Os arquivos devem possuir obras de referência que, em linhas gerais, resumem e localizam os diferentes graus e amplitudes dos fundos, séries e/ou unidades documentais nos arquivos permanentes. Em essência, essas obras de referência são os
(A) respect des fonds
(B) grupos de acervos
(C) catálogos sistemáticos
(D) conjuntos documentais
(E) instrumentos de pesquisa

45 - Uma pesquisa com usuários do Centro de Informação Tecnológica do Instituto de Tecnologia Aplicada demandou a organização de um arquivo, utilizando rigorosamente as regras de alfabetação dos seguintes nomes: 1 – Ricardo Vila Verde, 2 – Roberto Villa Branca, 3 – Renato Zambrotti & Cia. Ltda., 4 – Dra. Raquel do Valle, 5 – Prof. Robson Vodopiles.
Esta organização obedeceu à seguinte seqüência:
(A) 1, 2, 3, 4, 5
(B) 3, 4, 1, 2, 5
(C) 4, 1, 2, 5, 3
(D) 4, 3, 1, 2, 5
(E) 5, 4, 3, 2, 1

46 - Uma empresa de grande porte concentra um grande volume de documentos cujo elemento principal de identificação é o número, pois trata de uma organização com base no método dígito-terminal. Alguns documentos receberam os seguintes números: P – 56.212, Q – 86212, R – 94217, S – 218.703, T – 972.689. Desta forma, utilizando o método dígito-terminal para a organização, a ordem e estrutura é a seguinte:
(A) P, Q, R, S e T.
(B) Q, S, P, T e R.
(C) R, T, Q, P e S.
(D) S, P, Q, R e T.
(E) T, S, P, R e Q.

47 - O Departamento de Meio Ambiente do Instituto de Petróleo e Gás está organizando um arquivo, especificamente, pelos assuntos que constam nos documentos. Desta forma, o método mais indicado é o decimal, no qual os assuntos devem ser grupados sob títulos principais e estes, subdivididos em títulos específicos, partindo sempre do conceito de
(A) fracos para fortes
(B) pequenos para grandes
(C) gerais para particulares
(D) simples para completos
(E) específicos para genéricos


48 - A Fundação Ayrton Senna desenvolve muitas atividades sociais e precisa manter os seus arquivos correntes bem organizados, visando à eficiência na recuperação da informação, refletindo competência da gestão. Com essa perspectiva, utiliza, na organização de seus documentos especiais, a metodologia de indexação coordenada ou unitermo, preparando fichas com palavras-chaves contidas nos documentos. Essas fichas unitermo são numeradas de
(A) zero a nove
(B) um a nove
(C) um a dez
(D) três a doze
(E) cinco a dez

49 - Um arquivo público sistematiza suas atividades, visando a efetivar a preservação de documentos de arquivo e a conseqüente recuperação da informação para o perfeito desenvolvimento das rotinas da instituição. Com o objetivo específico de recuperar as informações nos documentos, uma fase no processo de organização é primordial. Esta fase envolve elementos essenciais para o intercâmbio internacional de informações, como: código de referência, título, produtor, datas, dimensões e nível. Esses elementos são parte integrante da
(A) descrição
(B) avaliação
(C) destinação
(D) restauração
(E) organização

50 - Em qualquer arquivo bem organizado, recuperar otimizadamente as informações é a principal conseqüência do trabalho realizado. Assim, elementos importantes no processo de organização devem ser considerados, como os pontos de acesso que têm seus valores aferidos pelo controle de autoridade. Desta forma, devido à importância dos pontos de acesso para a recuperação da informação, foi criada uma norma específica para essa finalidade que é a
(A) AARQI (ISO)
(B) ISSAD (CIC)
(C) ISAAR (CPF)
(D) ARQUI (BRA)
(E) IASAR (ARQ)

51 - Em um arquivo empresarial, vários são os documentos que são produzidos e acumulados durante um ano inteiro. Entre eles, é comum verificar uma variedade muito grande de documentos, como cartas, memorandos, relatórios, fotografias e registros sonoros. Estes documentos são referências da menor unidade arquivística intelectualmente indivisível, ou seja, de
(A) item documental
(B) série documental
(C) classe documental
(D) norma documental
(E) natureza documental

52 - Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro anunciou a conclusão de uma fascinante experiência genética, sendo que toda a documentação produzida nessa pesquisa será arquivada permanentemente.
Assim, a responsabilidade pela proteção desses documentos, baseada em sua posse física, que nem sempre vai abranger a propriedade legal ou mesmo o direito de controlar o acesso aos mesmos, é entendida como
(A) série
(B) dossiê
(C) autoria
(D) custódia
(E) incorporação

53 - Em uma instituição com 180 anos de existência, o processo de organização de arquivos é uma das etapas mais importantes da administração, pois objetiva a preservação da memória institucional, disponibilizando, quando necessário, as informações organizadas. Contudo, um grande trabalho deve ser efetivado para estabelecer a direção que os documentos devem seguir, podendo ser: redução do volume do acervo, transferência para um depósito de armazenamento intermediário ou definitivo ou, simplesmente, a destruição ou descarte. Esse trabalho que é realizado na documentação é conhecido arquivisticamente como
(A) destinação
(B) tipificação
(C) substituição
(D) incorporação
(E) sistematização


54 - Vários arquivos públicos, que concentram grandes massas documentais, realizam ações relevantes para a sociedade. No entanto, é importante controlar esses volumes documentais que são, muitas vezes, armazenados indiscriminadamente, sob pena de perder a referência otimizada de prestação de serviços públicos. Assim, de forma racional, esses arquivos elaboram tabelas que visam a obter autorização para a destruição dos documentos sem valor, do tipo rotineiro. Essas são as tabelas de
(A) descarte
(B) avaliação
(C) decadência
(D) planejamento
(E) temporalidade

55 - Um arquivista atualizado deve estar atento a toda evolução da legislação na área arquivística, principalmente relacionada às Resoluções do CONARQ que têm a finalidade, dentre outras, de definir a política nacional de arquivos públicos e privados e exercer orientação normativa, visando à preservação da documentação e à proteção especial dos documentos de arquivo, independente da forma física em que esta informação se encontre registrada. Desta maneira, recomenda aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos a adoção do modelo de requisitos para os sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos que é o
(A) e-ual Rio
(B) e-doc Rio
(C) e-nal Brasil
(D) e-arq Brasil
(E) e-sof Brasil

Gabarito
41– C          
42– B          
43- D           
44- E            
45- B            
46- D           
47- C
48- A            
49– A          
50- C            
51- A            
52- D           
53- A            
54- A
55- D

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Superando o adiamento - Administração do tempo

O adiamento provavelmente consumirá mais tempo no seu local de trabalho do que em qualquer outro lugar. Se você for uma pessoa que costuma adiar, a mudança de atitude para o Faça Agora será um elemento chave para ajudá-lo a identificar onde existe adiamento nos seus hábitos profissionais e a superá-lo.

A maioria das pessoas é muito inteligente, até mesmo engenhosa, no que diz respeito a adiar as coisas. "Eu não tenho muito tempo" é uma desculpa comum. "Eu acho que eles disseram que não estariam aqui hoje, então eu não liguei." 
"Não é tão importante." A lista e motivos pelos quais uma tarefa não pode ser concluída é interminável.

Seja tão esperto para concluir as coisas quanto o é para adiá-las. Insista até encontrar a solução para cada problema sem adiá-lo. É aí que você deve concentrar o poder de sua mente, e não em desculpas inteligentes.


As oito maneiras de superar o adiamento:
1) Faça agora e fará uma vez somente: Não fique lendo e relendo para fazer uma ação. Leia e aja.
2) Clareie a sua mente: Não postergue nada. Programe o que você vai fazer e realmente faça ou esqueça o que você não vai fazer.
3) Resolva os problemas enquanto eles são pequenos: Caso contrário seus problemas crescerão e consumirão mais tempo.
4) Diminua as interrupções desnecessárias: Isso o ajudará a ser mais produtivo.
5) Coloque os atrasos em dia: Os trabalhos atrasados criam o seu próprio trabalho extra.
6) Comece a operar visando o futuro e não o passado: Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se.
7)  Pare de se preocupar: O grande dano do adiamento é o cansaço mental e psíquico que isso causa.
8) Agora sinta-se melhor em relação a si mesmo: A conclusão de tarefas evita o estresse e a ansiedade e traz mais autoconfiança e auto-respeito.

Fonte: Administração o tempo
Por Sandro Neto


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terça-feira, 26 de julho de 2011

Tipos de Leitura - Parte 2 - Processo de leitura Ativa

Processos de leitura ativa

Uma leitura activa implica os seguintes processos: consultar o dicionário, sublinhar, fazer anotações e tirar apontamentos. Isto exige que o estudante tenha à mão dicionários, cadernos, esferográficas, lápis, borracha... Exige ainda que ele escolha locais apropriados e posturas físicas correctas para ler e escrever. Desaconselha-se, por isso, a opção daqueles que estudam reclinados no sofá ou na cama.

1 - Consultar o dicionário
 O bom leitor não precisa de ir ao dicionário ver o significado de todas as palavras, desde que possa entendê-las. Às vezes, consegue-se saber o que significa uma palavra pela análise dos seus componentes (prefixos e raízes do grego ou do latim), pela comparação com outras semelhantes e conhecidas ou ainda pelo contexto. Mas é aconselhável consultar um dicionário, sempre que se encontrem expressões desconhecidas ou de sentido duvidoso e que sejam fundamentais para a compreensão do texto. O dicionário é fonte rápida e segura para tirar dúvidas.

Uma das finalidades da leitura é captar as ideias. Ora, só podemos ter a garantia de compreender uma ideia se compreendermos as palavras e as frases. Daí a necessidade de ter à mão um dicionário geral e, sempre que possível, dicionários especializados, onde possamos esclarecer o significado exacto dos termos (técnicos e científicos) que não dominamos. Não tendo dicionários à mão, devem anotar-se as palavras desconhecidas em «listas de espera», para esclarecer depois.
Consultar o dicionário não só ajuda a perceber melhor um texto como também enriquece o vocabulário. Isto é razão suficiente para alguns professores, sobretudo professores de Língua Estrangeira, aconselharem um «caderno de vocabulário»,onde os alunos possam escrever palavras novas, definições e sinónimos.

Conhecendo e aplicando corretamente palavras novas, combate-se a ignorância e adquire-se maior competência a falar e a escrever.

2 - Sublinhar
Sublinhar um texto é uma forma de estar mais atento e de captar melhor o que se lê. Quem sublinha lê duas vezes. Um sublinhado bem feito permite ainda tirar bons apontamentos e fazer revisões rápidas, na véspera das provas.

A arte está em saber extrair e sublinhar o essencial do meio das frases mais ou menos complexas do texto. Em geral, o mais importante para o autor é assinalado nos títulos, nos subtítulos e na insistência em determinadas afirmações. Os interesses do leitor podem levá-lo a sublinhar outras coisas.

Sublinhar bem um livro ou um texto desperta a atenção, ajuda a captação e facilita as revisões. Para sublinhar bem, apontamos três regras fundamentais: 
- Dar prioridade a definições, fórmulas, esquemas, termos técnicos e outras palavras ou expressões que sejam a chave da ideia principal. 
- Não abusar dos traços e das cores. Em geral, basta destacar uma frase ou duas, por parágrafo. Sublinhar tudo é o mesmo que não sublinhar nada.
- Sublinhar apenas livros pessoais. É falta de respeito pelos outros riscar livros emprestados. Além do mais, um sublinhado só funciona bem para a pessoa que o fez. Cada pessoa tem o seu método próprio.


3 - Fazer anotações
O leitor ativo pensa enquanto lê e faz anotações, à margem dos textos, como prova do seu espírito crítico.

As anotações são reações ou comentários pessoais e podem expressar-se através de variadas formas:
- pontos de exclamação (!), como sinal de surpresa ou entusiasmo;
- pontos de interrogação (?), como sinal de dúvida, discordância ou rejeição;
- letras diversas para fazer uma observação simples (exemplos: B—bom ou bem, I—importante ou interessante, N—não, R—rever. . .);
- palavras que resumam o núcleo central de um parágrafo;
- uma nota de referência a outras ideias sobre o assunto, defendidas pelo mesmo autor ou por autor diferente (exemplo: cf. livro...pág....).

Cada pessoa escreve o que quer e como quer, nos seus próprios livros. Anotar um livro é enriquecê-lo.
Além de originais, as anotações devem ser claras e breves.

4 - Tirar apontamentos
Tirar apontamentos é um processo que facilita a captação e a retenção da matéria. Escrevendo, aprende-se melhor e guarda-se a informação por mais tempo.

Apontamentos bem elaborados a partir das leituras fornecem ainda informações rápidas e eficientes para fazer trabalhos de casa ou rever a matéria, antes das provas Os apontamentos podem ser de três tipos: transcrições, esquemas e resumos.

4.1 - Transcrições
Transcrever é copiar por extenso um texto ou parte dele.
Copiar textos não é o processo mais eficaz para estudar um assunto, embora seja útil, pois enquanto se escreve pensa-se sobre aquilo que se lê. Mais eficaz será fazer esquemas e resumos.

As transcrições são indispensáveis, quando se pretende recolher dados para a realização de um trabalho escrito, com recurso a citações

Nas transcrições, três regras devem ser respeitadas:
- Não copiar longos textos, integralmente. Basta seleccionar as partes mais significativas.
-  Pôr entre aspas os textos copiados. Tem de ficar bem claro que se trata de transcrição e não de resumo pessoal.
-  Indicar, com precisão, a fonte, ou seja, registar o nome do autor, o título do livro ou da revista, o número da edição, o local de edição, o editor, a data e a página.

Guardados em folhas ou fichas próprias ou mesmo no habitual caderno do aluno, estes apontamentos ficam, assim, prontos a ser utilizados em qualquer momento, dispensando nova consulta de livros.

4.2 - Esquemas
Há pessoas que gostam de passar a esquema as ideias essenciais captadas nas leituras ou nas aulas.

Os esquemas são simples enunciados das palavras-chave, em torno das quais é possível arrumar grandes quantidades de conhecimentos. Representam uma enorme economia de palavras e oferecem a vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em análise, podendo ainda ser facilmente reformulados.

Além de desenvolverem a criatividade e o espírito crítico, os esquemas são um bom sistema para elaborar planos de trabalho e preparar provas de avaliação.
Existem vários tipos de esquema: índices, quadros, gráficos, desenhos ou mapas.

Qualquer um destes tipos se encontra, com frequência, nos manuais.
Os esquemas são, por vezes, desaconselháveis pela insuficiência de elementos registados e porque a matéria esquematizada com linhas, figuras, sinais e palavraschave, pode perder o sentido, com o decorrer do tempo. Menos ambíguos e, por isso, mais aconselháveis são os resumos, sobretudo quando se precisa da matéria muito tempo depois da elaboração dos apontamentos.

4.3 - Resumos
Resumir é abreviar, tornar mais curto um texto. Isto exige capacidade para seleccionar e reformular as ideias essenciais, usando frases bem articuladas.
Às pessoas pouco treinadas na técnica do resumo propomos a seguinte metodologia:
1.º Compreender o texto, na sua globalidade.
2.º Descobrir a ideia-chave ou tópico de cada parágrafo.
3.º Registar numa folha de rascunho o conjunto dos vários tópicos, recolhidos parágrafo a parágrafo.
4.º Reconstruir o texto, de um modo pessoal, respeitando sempre o plano e o pensamento do autor.

Um bom resumo, tal como um bom esquema, tem quatro características fundamentais:
- Brevidade - os pontos principais da matéria são registados de forma abreviada. O bom resumo não ultrapassa um quarto do texto inicial.
- Clareza - os factos ou as ideias são apresentados sem qualquer tipo de confusão ou ambiguidade.
- Rigor - o essencial do assunto é reproduzido fielmente, sem erros nem deformações.
- Originalidade - a matéria é traduzida numa linguagem original, própria de cada leitor, embora transmita apenas o ponto de vista do autor. Resumir não é comentar!

Fazer resumos é um processo eficaz para compreender e assimilar a matéria. É também um treino fundamental para a transmissão das nossas ideias, de forma breve, clara, rigorosa e original.

Nas provas de avaliação, escritas ou orais, e pela vida fora, exige-se capacidade para comunicar, com rapidez e eficiência, o essencial das coisas que sabemos.
Aprender a resumir é aumentar as hipóteses de sucesso.

(A propósito: quando for convidado a fazer um resumo, não hesite em perguntar qual a extensão desejada, para não haver defeito nem excesso).

Fonte: Aprender a escutar (segmentação)

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