quinta-feira, 28 de março de 2013

Arquivologia - Nível Superior – Parte 02 – Seção 02

Relação de Provas anteriores
Cargo: Arquivologista
01 - Técnico, concurso realizado em 2011, na Prefeitura de Linhares/ES e organizado pela FUNCAB Médio
02 – Técnico, concurso realizado em 2009 FURNAS e organizado pela FUNRIO Médio
03 - Técnico em Assuntos Culturais, concurso realizado em 2010, no IBRAM/DF e organizado pela FUNCAB 
04 - Técnico Municipal, concurso realizado em 2008, na Prefeitura de Vila Velha/ES e organizado pela CESPE

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Exercícios de fixação

Autarquia - Ministério Público da União – MPU

Ano de realização  – 2004 – ESAF

41- Considerando a polissemia do termo arquivo, assinale qual das assertivas abaixo não corresponde a uma de suas definições.
(A) Conjunto de documentos colecionados por pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, ao longo de sua existência.
(B) Acumulação ordenada de documentos criados por uma instituição ou pessoa no curso de sua atividade e preservados para a consecução de seus objetivos políticos, legais e culturais.
(C) Documentos produzidos ou usados no curso de um ato administrativo ou executivo de que são parte constituinte.
(D) Entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento documental e pela utilização dos arquivos.
(E) Edifício onde são guardados os arquivos.

42- Corpo de conceitos e métodos, originalmente desenvolvidos nos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de provar a autenticidade e a fidedignidade dos documentos.
Essa definição corresponde ao conceito de
(A) paleografia.
(B) sigilografia.
(C) arquivologia.
(D) filologia.
(E) diplomática.

43- Assinale a opção que não se caracteriza como atividade de gestão de documentos.
(A) Inspeção
(B) Avaliação
(C) Destinação
(D) Descrição
(E) Eliminação

44- O Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, criado pelo Decreto nº 4.915, de dezembro de 2003, tem por finalidade
I. disseminar normas relativas à gestão de documentos de arquivo.
II. racionalizar a produção da documentação arquivística pública.
III. racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública.
IV. preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal.

A quantidade de itens corretos é igual a
(A) 0.
(B) 1.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.

45- O levantamento da produção documental é realizado pelas organizações interessadas em obter dados sobre os documentos produzidos por suas unidades e permite diagnosticar problemas existentes na gestão de documentos. Assim sendo, as informações relacionadas a seguir são fundamentais para a definição de um quadro geral, exceto
(A) produtor do documento.
(B) trâmite cumprido pelo documento.
(C) localização de vias e cópias.
(D) quantificação do acervo.
(E) freqüência de uso.

46- Das atividades abaixo, assinale a que não se caracteriza como atividade de arquivo corrente.
(A) Análise
(B) Ordenação
(C) Descrição
(D) Arquivamento
(E) Empréstimo

47- Os documentos de segunda idade são aqueles
(A) que retratam a origem da entidade, o seu procedimento e o seu funcionamento.
(B) que se conservam junto aos órgãos produtores em razão da freqüência com que são consultados.
(C) que aguardam em depósito de armazenamento temporário sua destinação final.
(D) que exigem medidas especiais de proteção quanto à sua guarda e acesso ao público.
(E) reunidos de acordo com um critério de arranjo preestabelecido.

48- Tendo em vista a gestão dos arquivos correntes, julgue os itens apresentados.
I. São aqueles cujos documentos encontram-se em curso ou que, mesmo sem movimentação, são objeto de consultas freqüentes.
II. Seus documentos apresentam valor primário e secundário, podendo ser, o valor secundário, probatório ou informativo.
III. Seus documentos não estão sujeitos a empréstimo, devendo ser copiados quando do pedido de informação.
IV. Os documentos de natureza ostensiva deverão ser abertos e analisados, os de natureza sigilosa serão encaminhados aos chefes de serviço.

A quantidade de itens corretos é igual a
(A) 0.
(B) 1.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.

49- Com relação ao Código de Classificação de Documentos de Arquivo da Resolução nº 14 do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ é incorreto afirmar que
(A) o modelo de código adotado baseia-se no sistema decimal de classificação.
(B) os assuntos correspondem a funções, atividades, espécies e tipos documentais.
(C) os códigos numéricos refletem a hierarquia funcional do órgão, partindo-se do geral para o particular.
(D) os grupos e subgrupos correspondem às divisões mais genéricas do código.
(E) as classes são representadas por um número inteiro composto de três algarismos.

50- Dependendo do aspecto sob o qual os arquivos são estudados, eles podem ser classificados segundo
(A) as entidades mantenedoras.
(B) a tipologia documental.
(C) os estágios de sua evolução.
(D) a extensão de sua atuação.
(E) a natureza dos documentos.

51- Entre as atividades apresentadas a seguir, assinale aquela que não corresponde a uma atividade desenvolvida nos serviços de protocolo.
(A) Registro
(B) Avaliação
(C) Autuação
(D) Expedição
(E) Recebimento

52- Conforme consta na obra Arquivo: teoria e prática, de Marilena Leite Paes, receber de vários setores documentos a serem redistribuídos é uma rotina característica de
(A) protocolo.
(B) arquivo corrente.
(C) arquivo intermediário.
(D) arquivo permanente.
(E) sala de consulta.

54- Nas operações de destinação propostas por T. R. Schellenberg, na obra Arquivos Modernos, não consta
(A) a doação.
(B) a destruição.
(C) a microfilmagem.
(D) a transferência.
(E) o recolhimento.

55- T. R. Schellenberg, em sua obra Arquivos Modernos, elabora várias recomendações a serem consideradas quando da avaliação documental. Assinale a opção que não corresponde a uma recomendação do autor.
(A) Os padrões para a avaliação não devem ser encarados como absolutos ou finais.
(B) O arquivista deve avaliar o acervo em partes, baseando- se nas unidades administrativas do órgão, separadamente.
(C) O arquivista deve aplicar os padrões de avaliação com moderação e bom senso. Não deve conservar nem demais nem de menos.
(D) Na avaliação de documentos sobre assuntos que não domine o arquivista deverá buscar o auxílio de especialistas na área.
(E) O arquivista pode usar diferentes critérios na avaliação de documentos de diferentes períodos históricos.

GABARITO
41 – A          42 – E          43 – D          44 – E          45 – D
46 – C          47 – C          48 – B          49 – D          50 – B
51 – B          52 – A          54 – A          55 – B



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Arquivologia - Nível Superior – Parte 02 – Seção 01

Relação de Provas anteriores

Cargo: Arquivologista
01 – Auxiliar, concurso realizado em 2010, no INSTITUTO EVANDRO CHAGAS e organizado pela FIDESA Médio
02 - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social, concurso realizado em 2011, no SEGER/ES e organizado pela CESPE 
03 - Oficial Técnico de Inteligência, concurso realizado em 2010, na ABIN e organizado pela CESPE 
04 - Pós-Graduação em Gestão de Arquivos e Documentos ou Graduação Pós-Graduação, concurso realizado em 2009, na FHEMIG e organizado pela FUNDEP 
05 - Profissional Básico, concurso realizado em 2010, no BNDES e organizado pela CESGRANRIO 
06 - Profissional Básico, concurso realizado em 2006, no BNDES e organizado pela CESGRANRIO 
07 - Profissional Júnior, concurso realizado em 2010, na PETROBRAS DISTRIBUIDORA e organizado pela CESGRANRIO 
08 - Tecn. Saúde Pública, concurso realizado em 2010, na FIOCRUZ e organizado pela FGV

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Exercícios de fixação
Autarquia - Banco Nacional de Desenv econômico e Social – BNDES

Ano de realização - 2006 – Cesgranrio


31 - Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil viveu uma experiência política da qual toda a América Latina, entre as décadas de 50 e 90, foi vítima: uma sucessão de governos autoritários. Uma das principais características desses regimes ditatoriais era o emprego da força para conter manifestações que expressassem anseios democráticos da população e um serviço de repressão que buscava impedir, inclusive, a possibilidade de arregimentação de forças oposicionistas.
Um dos principais órgãos de investigação e repressão do regime ditatorial brasileiro era a Delegacia de Ordem Política e Social, representada pela sigla DOPS. Durante os anos do regime militar, a infinidade de documentos gerados por este e outros órgãos de repressão chama a atenção não só por sua quantidade, mas também pelo seu valor para a recente memória política brasileira. Assim, pode ser considerado “Fundo DOPS”:
I - o conjunto de documentos produzidos pelos agentes no trâmite das investigações sobre supostas ações, organizações e agentes comunistas;
II - a reunião daqueles documentos que traduzem a ação dos agentes repressores contra o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro);
III - o conjunto de documentos dispersos sobre o seqüestro do embaixador norte-americano, Charles Elbrick, e os militantes implicados na ação;
IV - a reunião dos documentos que, gerados e recebidos por essa instituição, foram necessários ao seu funcionamento e ao cumprimento de suas atividades.
Estão corretos:
(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I e IV, apenas.
(D) II e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.

32 - O arquivista desenvolve as atividades de separar os documentos recebidos em oficial ostensivo ou sigiloso e particular, além de analisar e determinar o assunto do documento, atribuindo-lhe um código numérico de referência e assim por diante. Essas atividades são próprias de:
(A) protocolo.
(B) arranjo.
(C) descrição.
(D) arquivo.
(E) destinação.

33 - “A história não se faz com documentos que nasceram para ser ‘históricos’, nem com autógrafos de grandes figuras, nem com documentos isolados que signifiquem o ponto final de algum ato administrativo e sim, ademais de outras fontes, com a ‘papelada’ gerada pelo cotidiano da vida administrativa.”
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos Permanentes: tratamento documental. 2a ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
De acordo com Bellotto, a pesquisa histórica baseia-se em documentos que adquiriram valor histórico ao longo do cumprimento das funções para as quais foram produzido. Assim, é possível afirmar que um documento merece ser preservado permanentemente quando ele é:
(A) prova de uma decisão administrativa da presidência de uma determinada instituição pública ou privada.
(B) parte integrante de um grupo de documentos que faz transparecer o funcionamento cotidiano de uma determinada instituição.
(C) um relato escrito pelo presidente de uma notória instituição sobre o cotidiano político de sua época.
(D) um documento perfeitamente compreendido de maneira alheia à sua produção e necessário trâmite administrativo.
(E) produzido por uma única pessoa, de acordo com seus interesses de “entrar para a história”.

34 - O desenvolvimento das atividades de “agrupar os documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a avaliação, seleção, eliminação, transferência, recolhimento e acesso a esses documentos, uma vez que o trabalho arquivístico é realizado com base no conteúdo do documento, o qual reflete a atividade que o gerou e determina o uso da informação nele contida” é objetivo do(A):
(A) arranjo por fundos.
(B) arquivamento por espécie.
(C) descrição por séries.
(D) classificação por assunto.
(E) avaliação por tipo.

35 - O Decreto no 4.915 de 12 de dezembro de 2003, em seu art. 1o, estabelece que: “ ficam organizadas sob a forma de sistema (...) as atividades de gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal”. Este sistema é representado pela sigla:
(A) GDSI
(B) SIGD
(C) DIGA
(D) SIGA
(E) SAGI

36 - Entendem-se os arquivos permanentes como depositórios da memória social e responsáveis pela guarda da “História in natura”, pois eles têm a função primordial de:
(A) avaliação e aplicação da Tabela de Temporalidade de Documentos.
(B) classificação e ordenação dos documentos após a fase corrente.
(C) recolhimento e tratamento de documentos públicos após o trâmite de suas funções originais.
(D) encaminhamento dos documentos aos órgãos de origem para avaliação periódica.
(E) descarte dos documentos após um prazo máximo de 200 anos a contar da data de sua produção.


37 - Durante muito tempo as noções de arquivo, biblioteca e museu se confundiram, não só pela finalidade e forma física dos documentos, como também porque esses instituições tinham o mesmo objetivo, pois, na realidade, funcionavam como grandes depósitos de documentos, de qualquer natureza ou espécie. Com a evolução da humanidade, os campos delimitaram-se e, nesse sentido, observa-se que, de uma maneira mais simplista, a finalidade das bibliotecas e dos museus é cultural, enquanto que a dos arquivos é primordialmente:
(A) organizacional.
(B) estrutural.
(C) experimental.
(D) intelectual.
(E) funcional.

38 - Em meados do século XX, principalmente a partir da II Guerra Mundial, em decorrência do progresso científico e tecnológico alcançado pela humanidade, a produção de documentos cresceu a níveis tão elevados que superou a capacidade de controle e organização das instituições, as quais se viram forçadas a buscar novas soluções para gerir as grandes massas documentais acumuladas nos arquivos.
Neste ambiente surgiu não apenas a teoria da três idades dos arquivos, como o novo conceito de gestão de documentos.
PAES, 2005, 53.
Desta conceituação destacam-se três fases básicas da gestão de documentos, que são:
(A) recepção, avaliação e arranjo.
(B) produção, utilização e destinação.
(C) classificação, organização e eliminação.
(D) formatação, adaptação e recuperação.
(E) coordenação, disseminação e centralização.

39 - Um setor desenvolve as seguintes rotinas: 1 – receber a correspondência ; 2 – verificar se não faltam folhas ou anexos; 3 – numerar e completar a data, no original e nas cópias; 4 – separar o original das cópias; 5 – expedir o original, com os anexos, se for o caso; 6 – encaminhar as cópias, acompanhadas dos antecedentes que lhes deram origem, ao setor de arquivamento, ou seja, ao arquivo propriamente dito. Trata-se de um setor de:
(A) arquivamento.
(B) indexação.
(C) expedição.
(D) catalogação.
(E) recolhimento.

41 - O processo de descrição arquivística de documentos ganhou, a partir do ano 2000, uma norma geral internacional, distribuída ao mundo durante o XIV Congresso Internacional de Arquivos, em Sevilha – Espanha. Essa norma estabelece diretrizes gerais, determinando que o objetivo da descrição arquivística é identificar e explicar, nos documentos, o:
(A) formato e o suporte.
(B) sistema e o significado.
(C) estágio e o elemento.
(D) fundo e o grupo.
(E) contexto e o conteúdo.

42 - O arquivista que inicia o procedimento de descrição de acervos deve ter como base a ISAD-G. Esta apresenta regras gerais que podem ser aplicadas independente da forma ou do suporte dos documentos. As regras contidas nas normas, entretanto, NÃO fornecem orientação para os documentos:
(A) especiais.
(B) tradicionais.
(C) convencionais.
(D) públicos.
(E) empresariais.

43 - Para constituir a descrição de uma unidade arquivística, o arquivista tem à sua disposição 26 elementos que podem ser combinados para atingir o objetivo final da descrição arquivística que é o:
(A) arranjo.
(B) acesso.
(C) registro.
(D) trâmite.
(E) recolhimento.

44 - As regras gerais para descrição arquivística estão organizadas em sete áreas de informação descritiva. A área destinada à informação sobre a origem e a custódia da unidade de descrição é a área de:
(A) condição.
(B) organização.
(C) sistematização.
(D) contextualização.
(E) formatação.

45 - O arquivista, ao recuperar documentos no arquivo permanente da instituição, depara-se com a seguinte descrição:
(A) BR BNDES 3J – (B) 1991 - (C)Fundo – (D) 0,85 m de documentos textuais e 40 fotos (p&b) – Documentos restaurados e microfilmados. A área representada pela letra (D) corresponde a:
(A) tipologia e espécie.
(B) notação e simbologia.
(C) texto e grupo.
(D) nível e identificação.
(E) dimensão e suporte.

GABARITO
31 – C          32 – A          33 – B          34 – D          35 – D
36 – C          37 – E          38 – B          39 – C          
41 – E          42 – A          43 – B          44 – D          45 – E

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Arquivologia - Nível Superior – Parte 01 – Seção 05

Relação de Provas anteriores

Cargo: Arquivologista
01 - Analista Judiciário Especializado - Área Ano 2012, no TJ/AL e organizado pela CESPE 
02 - Analista Judiciário II, concurso realizado em 2011, no TJ/ES e organizado pela CESPE 
03 - Analista Jurídico, concurso realizado em 2011, no PGE/DF e organizado pela IADES 
04 - Analista Legislativo, concurso realizado em 2008, no Senado Federal e organizado pela FGV 
05 - Analista Legislativo Municipal, concurso realizado em 2011, no Câmara de Salvador/BA e organizado pela AOCP 
06 - Analista Técnico, concurso realizado em 2008, no SEBRAE e organizado pela CESPE 

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Exercícios de fixação
Autarquia – Tribunal Regional Federal – 2ª região – TRF
Ano de realização – 2007 – FCC
31. Na organização dos documentos de arquivo, constitui medida coerente com o princípio da proveniência levar em conta
(A) os remetentes da correspondência recebida.
(B) os temas e assuntos tratados.
(C) as espécies e tipos mais freqüentes.
(D) a competência e as atividades do órgão produtor.
(E) o gênero, o formato e os suportes.

32. A renomada arquivista Luciana Duranti, da Universidade de British Columbia, no Canadá, reconhece na Diplomática a ciência que, tendo sido originalmente desenvolvida para determinar a autenticidade de certos diplomas, acabou por implementar um sistema sofisticado de idéias sobre a natureza dos documentos de arquivo, sua gênese e composição, seu contexto organizacional, social e jurídico. E estabelece um paralelo entre a Diplomática, que examina os documentos como entidades individuais, e a Arquivologia, que os considera como
(A) extensões.
(B) agregações.
(C) subordinações.
(D) parcelas.
(E) dependências.

33. As instituições e organismos dependentes de uma administração superior constituem fundos de arquivo próprios ou fazem parte integrante da entidade a que se subordinam? Para responder a essa pergunta, o arquivista francês Michel Duchein diz haver duas posições distintas: a maximalista, que define o fundo pelo mais alto nível; e a minimalista, que o reduz à menor unidade funcional possível. Estabelece, no entanto, alguns critérios que nos ajudam a caracterizá-lo, como, por exemplo,
(A) a ausência de atribuições e normas de funcionamento precisas e estáveis.
(B) a estreita dependência em relação ao poder decisório de organismo hierarquicamente superior.
(C) o enorme volume da massa documental produzida e acumulada.
(D) a autonomia para protocolar processos e estabelecer seu fluxo interno.
(E) a existência de personalidade jurídica própria, resultante de ato legal.

34. Considera-se fechado o fundo
(A) ao qual não são acrescentados novos documentos, em virtude da supressão da unidade produtora.
(B) que aceita documentos provenientes do arquivo intermediário, de acordo com tabela de temporalidade.
(C) cuja eliminação foi recomendada no processo de avaliação, depois de microfilmados os documentos originais.
(D) que preserva documentos reservados e sigilosos, não acessíveis ao público.
(E) que recebe sistematicamente novos documentos, em razão de convênio firmado com a unidade produtora.

35. Uma instituição adota o método dígito-terminal para classificar os prontuários de seus servidores:
1) 001.299 - Hilary Jenkinson
2) 032.699 - Eugenio Casanova
3) 129.129 - T.R. Schellenberg
4) 159.544 - Luciana Duranti
5) 305.218 - Angelika Menne-Haritz
6) 306.818 - Bruno Delmas
7) 588.029 - Paola Carucci
8) 246.344 - Michel Duchein

A adequada ordenação de tais prontuários é:
(A) 1, 2, 3, 4, 8, 5, 6, 7.
(B) 5, 6, 7, 3, 8, 4, 1, 2.
(C) 5, 6, 2, 1, 4, 8, 7, 3.
(D) 7, 2, 6, 8, 4, 1, 5, 3.
(E) 7, 2, 6, 8, 4, 5, 1, 3.

36. Só devem ingressar no arquivo permanente os documentos
(A) correspondentes às atividades-fim da instituição.
(B) em suporte de durabilidade comprovada.
(C) que permaneceram 10 anos ou mais no arquivo intermediário.
(D) indicados em pesquisa junto aos usuários.
(E) liberados de restrições de acesso.

37. Para traduzir visualmente as relações hierárquicas e orgânicas entre as classes definidas na organização dos documentos, os arquivistas utilizam, em relação aos documentos de primeira e terceira idades, respectivamente,
(A) a tabela de temporalidade e o plano de destinação.
(B) a tabela de equivalência e o sistema de notação.
(C) o fluxograma e o cronograma.
(D) o plano de classificação e o quadro de arranjo.
(E) o plano de armazenamento e o mapa topográfico.

38. Na descrição dos arquivos permanentes, os instrumentos de pesquisa voltados para a localização específica de unidades documentais são os
(A) catálogos e índices.
(B) guias e inventários.
(C) guias e catálogos.
(D) inventários e catálogos.
(E) inventários e índices.

39. Tradicionalmente considerado como suporte, o disco, entretanto, aparece no Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (Arquivo Nacional, 2005) como exemplo de espécie documental, ao lado de ata, carta, decreto, memorando etc. No âmbito da documentação sonora, gênero para o qual o disco tem servido de suporte, seriam exemplos apropriados de espécie
(A) o recibo e o relatório.
(B) o prospecto e o projeto.
(C) o jingle e o discurso.
(D) a planta e o mapa.
(E) a lei e o edital.

40. No direito administrativo, costuma-se opor atos vinculados, para os quais existe prévia e objetiva tipificação legal, a atos discricionários, praticados com certa margem de liberdade de avaliação ou decisão. A abordagem diplomática dos documentos de arquivo, por analogia, estabelece a distinção entre os documentos formulares, com campos predeterminados a serem preenchidos, e os documentos
(A) textuais ou bibliográficos.
(B) icônicos ou iconográficos.
(C) narrativos ou discursivos.
(D) padronizados ou paradigmáticos.
(E) autenticados ou fidedignos.

41. Diapositivo, mapa de movimento, jaqueta, filme-matriz, fita magnética e relatório são exemplos de
(A) forma, espécie, suporte, técnica de registro, formato e tipo.
(B) invólucro, tipo, formato, suporte, forma e espécie.
(C) gênero, formato, forma, suporte, técnica de registro e tipo.
(D) formato, tipo, invólucro, forma, suporte e espécie.
(E) tipo, espécie, forma, formato, suporte e gênero.

42. É possível associar os documentos de arquivo a determinadas áreas de ação ou procedimentos, no âmbito de uma instituição pública ou privada. Nesse sentido, são documentos
(A) executivos os que traduzem o controle e a fiscalização das estratégias de captação de recursos.
(B) constitutivos os que criam, extinguem ou modificam o exercício do poder ou da autoridade.
(C) de comunicação os que apresentam os encaminhamentos e resultados de deliberações tomadas em órgãos colegiados.
(D) financeiros os que se referem ao marketing e à promoção de produtos e serviços específicos.
(E) de reunião os que registram as diversas modalidades de interação com o público, interno e externo.

43. Um programa de gestão deve garantir as cinco qualidades essenciais do documentos de arquivo:
(A) organicidade, unicidade, confiabilidade, autenticidade e acessibilidade.
(B) comutabilidade, indivisibilidade, organicidade, capilaridade e autenticidade.
(C) autenticidade, complexidade, caducidade, organicidade e visibilidade.
(D) condutividade, organicidade, autenticidade, compatibilidade e veracidade.
(E) multiplicidade, organicidade, reprodutibilidade, autenticidade e associatividade.

44. De acordo com a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, o conjunto de procedimentos e operações referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária recebe o nome de
(A) rede de arquivos.
(B) sistema de arquivos.
(C) sistema de informações.
(D) gestão do conhecimento.
(E) gestão de documentos.

45. Um plano de classificação, segundo as características da instituição a que se aplica, deve levar em conta sua estrutura organizacional, isto é, o conjunto de
(A) encargos desenvolvidos para o desempenho de competências que lhe são próprias.
(B) ações desempenhadas por autoridades e servidores no cumprimento das competências de cada órgão a que estão subordinados.
(C) unidades administrativas ligadas por relações de hierarquia e coordenação.
(D) encargos desenvolvidos para auxiliar e viabilizar o desempenho de competências que lhe são próprias.
(E) atividades conferidas legalmente aos órgãos e suas unidades para cumprimento de objetivos específicos.

GABARITO
31- D           32- B            33- E            34- A            35- B           
36- E            37 – D          38 – A          39 – C          40 – C
41 – D          42 – B          43 – A          44 – E          45 – C

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Arquivologia - Nível Superior – Parte 01 – Seção 04

Relação de Provas anteriores

Cargo: Arquivologista
01 - Analista Judiciário, concurso realizado em 2012, no TRT 11ª e organizado pela FCC 
02 - Analista Judiciário, concurso realizado em 2012, no TRF 2ª e organizado pela FCC 
03 - Analista Judiciário, concurso realizado em 2011, no TRT 1ª e organizado pela FCC
04 - Analista Judiciário, concurso realizado em 2011, no TRT 23ª e organizado pela FCC 
05 - Analista Judiciário, concurso realizado em 2011, no TRT 19ª e organizado pela FCC 
06 - Analista Judiciário, concurso realizado em 2010, no TRT 8ª e organizado pela FCC 
07 - Analista Judiciário - Especialidade Ano 2007, no TRF 2ª e organizado pela FCC 

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Exercícios de fixação

05- Instituto Nacional do Seguro Social - INSS – 2008 – Cespe

A respeito de conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os itens a seguir.

81 A justificativa para organização de arquivos de órgãos públicos está na ordem direta do interesse de três tipos de usuários que deles fazem uso: o administrador, o cidadão e o pesquisador.

82 O documento de arquivo é um tipo de material que tem como objetivo principal informar para instruir ou ensinar.

83 Na arquivologia, diferentemente do que ocorre na biblioteconomia, não se trabalha com documentos múltiplos nem com tipologias uniformes, passíveis de se submeterem a uma estrita normalização de processamento técnico.

84 O formato dado a um documento de arquivo é o fator que determina o uso e o destino de armazenamento futuro desse documento.

A informação governamental é um dos principais componentes dos dispositivos de mediação no jogo democrático que envolve Estado e sociedade civil. Isso pressupõe, no mínimo, que o Estado reconheça a informação como recurso gerencial intrínseco a todas as suas ações e objeto de políticas públicas específicas.
José Maria Jardim. Políticas de informação governamental: a construção de governo eletrônico na administração pública federal do Brasil. DataGramaZero, v. 4, n.o 2, abr./2003 (com adaptações).
Com relação ao texto acima e acerca do gerenciamento da informação e gestão de documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os itens de 85 a 101.

85 O crescimento e a diversificação das atividades da administração pública traduziram-se no aumento das necessidades de informação dentro do aparelho governamental e, paralelamente, na geração de crescentes volumes de documentos.

86 A idéia de que os documentos arquivísticos podem cumprir um ciclo de vida teve pequena repercussão na arquivologia brasileira.

87 Um dos propósitos do programa de gestão de documentos é o estabelecimento de estruturas e procedimentos apropriados à operação arquivística, em função da produtividade e eficiência do serviço dentro da administração.

88 A Lei n.o 8.159/1991, conhecida como Lei dos Arquivos, e o decreto de criação do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA) são marcos jurídicos da implantação da gestão de documentos na administração pública federal.

89 A noção de pré-arquivo está superada, sob o ponto de vista terminológico, no âmbito da comunidade arquivística brasileira, que passou a utilizar o conceito de arquivo corrente.

90 Os instrumentos de gestão arquivística, como, por exemplo, o plano de classificação e a tabela de temporalidade são as bases técnicas do programa de gestão de documentos.

91 A produção, a organização e a manutenção da informação governamental são fortemente influenciadas pelas características da administração pública brasileira.

92 Os estudos acerca da informação arquivística na administração pública brasileira e de seus usuários estão muito avançados. Por meio deles, sabe-se quem a produz, por que razão e em que condições essa produção é feita, e como e quando se necessita dessa informação ao longo do processo decisório.

93 A transferência de documentos para arquivamento intermediário, o recolhimento para guarda permanente e o uso racional dos recursos tecnológicos são atividades do programa de gestão de documentos.

94 A elaboração de diretrizes em relação ao recebimento, classificação, tramitação e arquivamento de documentos de uso corrente é um dos desafios do programa de gestão de documentos.

95 A primeira fase da gestão de documentos, denominada criação de documentos, compreende o controle, a utilização e o armazenamento dos documentos necessários para a realização ou facilitação das atividades de uma organização.

96 Apesar de a criação de documentos ser inicialmente uma responsabilidade de cada órgão público, é essencial que o Arquivo Nacional esteja envolvido na preparação e na implementação de diretrizes relativas à criação e manutenção dos documentos dentro dos órgãos públicos.

97 Um dos objetivos da gestão de documentos é a definição criteriosa da parcela de documentos que constituirá o patrimônio arquivístico de um país.

98 A gestão da informação restringe-se à informação de dados criados por computadores ou neles armazenados.

99 A concepção sistêmica do processo informativo ou de conhecimento, construída como um modelo de gestão integrada e coordenada com todos os modelos de gestão existentes na organização, modificou os objetivos da gestão de documentos.

100 A proteção dos documentos ativos, em caso de sinistro, é prevista na gestão de diretrizes e na gestão de informes, que são elementos do programa de gestão de documentos.

101 A informação que norteia e, ao mesmo tempo, resulta do processo decisório organizacional é, por sua natureza, de caráter não-orgânico e, portanto, não-arquivístico.

GABARITO
81 – C          82 – E          83 – C          84 – E          85 – C
86 – E          87 – C          88 – C          89 – E          90 – C
91 – C          92 – E          93  - C          94 – C          95 – E
96 – C          97 – C          98 – E          99 – C          100 – E
101 – E         102 – E         103 – C         104 – C         105 – E

106 – E         107 – E
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS)

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