sábado, 13 de abril de 2013

Comunicação social - Nível Superior – Parte 02 – Seção 06

Relação de Provas anteriores

01 - Cargo de Analista Nível I, concurso realizado em 2010, na CEAGESP e organizado pela VUNESP
02 - Cargo de Analista Organizacional, concurso realizado em 2010, na PRODEST/RJ e organizado pela IBAP/RJ
03 - Cargo de Analista Sênior, concurso realizado em 2006, na APEX-Brasil e organizado pela FUNIVERSA
04 - Cargo de Analista Superior I – Comunicação Social/Jornalismo, concurso realizado em 2011, na INFRAERO e organizado pela FCC
05 - Cargo de Analista Superior I – Comunicação Social/Publicidade, concurso realizado em 2011, na INFRAERO e organizado pela FCC
06 - Cargo de Analista Superior I – Comunicação Social/Relações Públicas, concurso realizado em 2011, na INFRAERO e organizado pela FCC
07 - Cargo de Analista Superior I - Especialista em Comunicação Social – Publicidade, concurso realizado em 2009, na INFRAERO e organizado pela FCC
08 - Cargo de Analista Superior I - Especialista em Comunicação Social - Relações Públicas, concurso realizado em 2009, na INFRAERO e organizado pela FCC

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Exercícios de fixação
Atenção: As questões de números 01 a 05 referem-se ao texto abaixo.
Civilidade é um dos temas tratados desde alguns séculos. Tudo o que se disse, porém, sobre a necessidade de convenções sociais para promover a boa convivência e administrar conflitos permanece de urgente contemporaneidade.
Schopenhauer, o gigante da filosofia alemã do século XIX, dizia que as pessoas deviam ter comportamento de porco-espinho – se fica muito perto de seus pares, morre espetado; se fica muito longe, morre de frio. Thomas Hobbes, um dos gênios do pensamento político produzidos pela Inglaterra, constatou no século XVII que, em estado natural, sem as construções sociais, "a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta". Por isso, emergem leis necessárias, entre as quais que "os homens cumpram os pactos que celebrarem" e "não declarem ódio ou desprezo pelo outro por palavras, atitudes ou gestos".
Um dos maiores especialistas do mundo no estudo da civilidade, o italiano Piero Massimo Forni, acredita que as boas maneiras, além de não serem apenas coisa de um passado mítico de galanteria, ainda ficaram mais importantes na vida contemporânea. "Até umas três gerações atrás, boa parte da sustentação emocional e
material das pessoas vinha dos familiares. Hoje convivemos muito mais com amigos e desconhecidos, e, nesse caso, ser afável é uma vantagem", explica.
Houve um tempo em que tudo girava em torno dela:
ter honra – uma das virtudes da civilidade - era ser um legítimo membro da tribo; não ter, preferível morrer. O conceito de honra, na sua interpretação mais tradicional,
nasceu na Grécia antiga, foi remodelado em Roma e reemergiu na Idade Média. "Na época feudal a honra era uma qualidade atribuída aos nobres, essencialmente guerreiros, cuja função social era proteger o rei, as crianças e as mulheres", diz Roberto Romano, professor de ética e filosofia da Unicamp. Hoje, a honradez pode ser mais relacionada à fidelidade aos próprios princípios ou ao próprio eu.
(Juliana Linhares. Veja

01. Considere as afirmativas transcritas do 2o parágrafo:
I. ... em estado natural, sem as construções sociais,
"a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta".
II. Por isso, emergem leis necessárias, entre as quais ...

A articulação lógica entre elas se estabelece por
(A) uma constatação (I) e sua consequência (II).
(B) um fato (I) e a ressalva à sua veracidade (II).
(C) uma opinião pessoal (II) e sua causa (I).
(D) uma causa (II) e sua condição necessária (I).
(E) o resultado de uma ação (I) e a sua respectiva causa (II).

02. O sentido da expressão do texto se mantém integralmente, apesar do uso de outras palavras, em:
(A) necessidade de convenções sociais / normas sociais importantes.
(B) permanece de urgente contemporaneidade / continua sendo necessariamente atual.
(C) as boas maneiras, além de não serem apenas coisa de um passado mítico de galanteria / a educação faz parte apenas tradicionalmente fantasiosa de uma formação fantasiosa.
(D) boa parte da sustentação emocional e material das pessoas vinha dos familiares / as pessoas de uma mesma família sempre se mantiveram unidas por laços afetivos.
(E) era ser um legítimo membro da tribo / participar de uma tribo conferia legitimidade aos indivíduos.

03. Considerando o contexto, está INCORRETO o que se afirma em:
(A) Em Tudo o que se disse (linha 2), a substituição do segmento grifado por "Todas as verdades" exige o emprego de "disseram", para que a correção seja mantida.
(B) Schopenhauer vale-se da observação do porcoespinho (linha 8) para, por semelhança, sugerir ao homem certo padrão de comportamento.
(C) Em não ter, preferível morrer (linha 29) nota-se a ocorrência de duas elipses.
(D) O emprego da preposição Até (linha 22) indica um limite de tempo, que se opõe à afirmativa introduzida pelo advérbio Hoje (linha 24).
(E) Nos segmentos (linhas 11 e 12) constatou no século XVII que, em estado natural e (linhas 15 e 16) "os homens cumpram os pactos que celebrarem", as palavras grifadas se incluem na mesma classe gramatical e desempenham função sintática idêntica.

04. A substituição que mantém o sentido e a correção originais é a de
(A) (linhas 1 e 2) desde alguns séculos por "Há alguns séculos".
(B) (linhas 3 e 4) para promover a boa convivência por "afim de promover convivência harmônica".
(C) (linhas 12 e 13) sem as construções sociais por "com construções sociais excludentes".
(D) (linhas 33 e 34) essencialmente guerreiros por "combatentes exemplares".
(E) (linha 34) cuja função social era por "do qual uma função social era".

05. Considere as afirmativas abaixo.
I. Hoje convivemos muito mais com amigos e desconhecidos, e, nesse caso, ser afável é uma vantagem (linhas 24 a 26).
Se o período for iniciado por "Ser afável é uma vantagem", estará correto iniciar o segundo termo por "em que pese".
II. No período as boas maneiras, além de não serem apenas coisa de um passado mítico de galanteria, ainda ficaram mais importantes na vida contemporânea (linhas 20 a 22), as orações articulam-se com sentido de adição.
III. A oração subordinada ser afável (linha 26) tem valor de substantivo, e pode ser corretamente substituída por a afabilidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) III.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.

GABARITO
01 – A               
02 – B
03 – E               
04 – A               
05 – D


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