quinta-feira, 28 de março de 2013

Arquivologia - Nível Superior – Parte 02 – Seção 01

Relação de Provas anteriores

Cargo: Arquivologista
01 – Auxiliar, concurso realizado em 2010, no INSTITUTO EVANDRO CHAGAS e organizado pela FIDESA Médio
02 - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social, concurso realizado em 2011, no SEGER/ES e organizado pela CESPE 
03 - Oficial Técnico de Inteligência, concurso realizado em 2010, na ABIN e organizado pela CESPE 
04 - Pós-Graduação em Gestão de Arquivos e Documentos ou Graduação Pós-Graduação, concurso realizado em 2009, na FHEMIG e organizado pela FUNDEP 
05 - Profissional Básico, concurso realizado em 2010, no BNDES e organizado pela CESGRANRIO 
06 - Profissional Básico, concurso realizado em 2006, no BNDES e organizado pela CESGRANRIO 
07 - Profissional Júnior, concurso realizado em 2010, na PETROBRAS DISTRIBUIDORA e organizado pela CESGRANRIO 
08 - Tecn. Saúde Pública, concurso realizado em 2010, na FIOCRUZ e organizado pela FGV

Total de 08 provas (Arquivo zipado)
Para acessar os arquivos é necessário cadastro no 4Shared.




Exercícios de fixação
Autarquia - Banco Nacional de Desenv econômico e Social – BNDES

Ano de realização - 2006 – Cesgranrio


31 - Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil viveu uma experiência política da qual toda a América Latina, entre as décadas de 50 e 90, foi vítima: uma sucessão de governos autoritários. Uma das principais características desses regimes ditatoriais era o emprego da força para conter manifestações que expressassem anseios democráticos da população e um serviço de repressão que buscava impedir, inclusive, a possibilidade de arregimentação de forças oposicionistas.
Um dos principais órgãos de investigação e repressão do regime ditatorial brasileiro era a Delegacia de Ordem Política e Social, representada pela sigla DOPS. Durante os anos do regime militar, a infinidade de documentos gerados por este e outros órgãos de repressão chama a atenção não só por sua quantidade, mas também pelo seu valor para a recente memória política brasileira. Assim, pode ser considerado “Fundo DOPS”:
I - o conjunto de documentos produzidos pelos agentes no trâmite das investigações sobre supostas ações, organizações e agentes comunistas;
II - a reunião daqueles documentos que traduzem a ação dos agentes repressores contra o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro);
III - o conjunto de documentos dispersos sobre o seqüestro do embaixador norte-americano, Charles Elbrick, e os militantes implicados na ação;
IV - a reunião dos documentos que, gerados e recebidos por essa instituição, foram necessários ao seu funcionamento e ao cumprimento de suas atividades.
Estão corretos:
(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I e IV, apenas.
(D) II e IV, apenas.
(E) III e IV, apenas.

32 - O arquivista desenvolve as atividades de separar os documentos recebidos em oficial ostensivo ou sigiloso e particular, além de analisar e determinar o assunto do documento, atribuindo-lhe um código numérico de referência e assim por diante. Essas atividades são próprias de:
(A) protocolo.
(B) arranjo.
(C) descrição.
(D) arquivo.
(E) destinação.

33 - “A história não se faz com documentos que nasceram para ser ‘históricos’, nem com autógrafos de grandes figuras, nem com documentos isolados que signifiquem o ponto final de algum ato administrativo e sim, ademais de outras fontes, com a ‘papelada’ gerada pelo cotidiano da vida administrativa.”
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos Permanentes: tratamento documental. 2a ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
De acordo com Bellotto, a pesquisa histórica baseia-se em documentos que adquiriram valor histórico ao longo do cumprimento das funções para as quais foram produzido. Assim, é possível afirmar que um documento merece ser preservado permanentemente quando ele é:
(A) prova de uma decisão administrativa da presidência de uma determinada instituição pública ou privada.
(B) parte integrante de um grupo de documentos que faz transparecer o funcionamento cotidiano de uma determinada instituição.
(C) um relato escrito pelo presidente de uma notória instituição sobre o cotidiano político de sua época.
(D) um documento perfeitamente compreendido de maneira alheia à sua produção e necessário trâmite administrativo.
(E) produzido por uma única pessoa, de acordo com seus interesses de “entrar para a história”.

34 - O desenvolvimento das atividades de “agrupar os documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a avaliação, seleção, eliminação, transferência, recolhimento e acesso a esses documentos, uma vez que o trabalho arquivístico é realizado com base no conteúdo do documento, o qual reflete a atividade que o gerou e determina o uso da informação nele contida” é objetivo do(A):
(A) arranjo por fundos.
(B) arquivamento por espécie.
(C) descrição por séries.
(D) classificação por assunto.
(E) avaliação por tipo.

35 - O Decreto no 4.915 de 12 de dezembro de 2003, em seu art. 1o, estabelece que: “ ficam organizadas sob a forma de sistema (...) as atividades de gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal”. Este sistema é representado pela sigla:
(A) GDSI
(B) SIGD
(C) DIGA
(D) SIGA
(E) SAGI

36 - Entendem-se os arquivos permanentes como depositórios da memória social e responsáveis pela guarda da “História in natura”, pois eles têm a função primordial de:
(A) avaliação e aplicação da Tabela de Temporalidade de Documentos.
(B) classificação e ordenação dos documentos após a fase corrente.
(C) recolhimento e tratamento de documentos públicos após o trâmite de suas funções originais.
(D) encaminhamento dos documentos aos órgãos de origem para avaliação periódica.
(E) descarte dos documentos após um prazo máximo de 200 anos a contar da data de sua produção.


37 - Durante muito tempo as noções de arquivo, biblioteca e museu se confundiram, não só pela finalidade e forma física dos documentos, como também porque esses instituições tinham o mesmo objetivo, pois, na realidade, funcionavam como grandes depósitos de documentos, de qualquer natureza ou espécie. Com a evolução da humanidade, os campos delimitaram-se e, nesse sentido, observa-se que, de uma maneira mais simplista, a finalidade das bibliotecas e dos museus é cultural, enquanto que a dos arquivos é primordialmente:
(A) organizacional.
(B) estrutural.
(C) experimental.
(D) intelectual.
(E) funcional.

38 - Em meados do século XX, principalmente a partir da II Guerra Mundial, em decorrência do progresso científico e tecnológico alcançado pela humanidade, a produção de documentos cresceu a níveis tão elevados que superou a capacidade de controle e organização das instituições, as quais se viram forçadas a buscar novas soluções para gerir as grandes massas documentais acumuladas nos arquivos.
Neste ambiente surgiu não apenas a teoria da três idades dos arquivos, como o novo conceito de gestão de documentos.
PAES, 2005, 53.
Desta conceituação destacam-se três fases básicas da gestão de documentos, que são:
(A) recepção, avaliação e arranjo.
(B) produção, utilização e destinação.
(C) classificação, organização e eliminação.
(D) formatação, adaptação e recuperação.
(E) coordenação, disseminação e centralização.

39 - Um setor desenvolve as seguintes rotinas: 1 – receber a correspondência ; 2 – verificar se não faltam folhas ou anexos; 3 – numerar e completar a data, no original e nas cópias; 4 – separar o original das cópias; 5 – expedir o original, com os anexos, se for o caso; 6 – encaminhar as cópias, acompanhadas dos antecedentes que lhes deram origem, ao setor de arquivamento, ou seja, ao arquivo propriamente dito. Trata-se de um setor de:
(A) arquivamento.
(B) indexação.
(C) expedição.
(D) catalogação.
(E) recolhimento.

41 - O processo de descrição arquivística de documentos ganhou, a partir do ano 2000, uma norma geral internacional, distribuída ao mundo durante o XIV Congresso Internacional de Arquivos, em Sevilha – Espanha. Essa norma estabelece diretrizes gerais, determinando que o objetivo da descrição arquivística é identificar e explicar, nos documentos, o:
(A) formato e o suporte.
(B) sistema e o significado.
(C) estágio e o elemento.
(D) fundo e o grupo.
(E) contexto e o conteúdo.

42 - O arquivista que inicia o procedimento de descrição de acervos deve ter como base a ISAD-G. Esta apresenta regras gerais que podem ser aplicadas independente da forma ou do suporte dos documentos. As regras contidas nas normas, entretanto, NÃO fornecem orientação para os documentos:
(A) especiais.
(B) tradicionais.
(C) convencionais.
(D) públicos.
(E) empresariais.

43 - Para constituir a descrição de uma unidade arquivística, o arquivista tem à sua disposição 26 elementos que podem ser combinados para atingir o objetivo final da descrição arquivística que é o:
(A) arranjo.
(B) acesso.
(C) registro.
(D) trâmite.
(E) recolhimento.

44 - As regras gerais para descrição arquivística estão organizadas em sete áreas de informação descritiva. A área destinada à informação sobre a origem e a custódia da unidade de descrição é a área de:
(A) condição.
(B) organização.
(C) sistematização.
(D) contextualização.
(E) formatação.

45 - O arquivista, ao recuperar documentos no arquivo permanente da instituição, depara-se com a seguinte descrição:
(A) BR BNDES 3J – (B) 1991 - (C)Fundo – (D) 0,85 m de documentos textuais e 40 fotos (p&b) – Documentos restaurados e microfilmados. A área representada pela letra (D) corresponde a:
(A) tipologia e espécie.
(B) notação e simbologia.
(C) texto e grupo.
(D) nível e identificação.
(E) dimensão e suporte.

GABARITO
31 – C          32 – A          33 – B          34 – D          35 – D
36 – C          37 – E          38 – B          39 – C          
41 – E          42 – A          43 – B          44 – D          45 – E

Links relacionados 
A importância do Edital
Empresas Organizadoras de Concursos Públicos

Ajuri Cespe Fadesp Fumarc Makiyama
Advise Cetap Fadurpe Funcab Moura Melo
AOCP Cetro FCC FunRio MSConcursos
BioRio Consulplan FEPESE Ibam Vunesp
Cesgranrio ESAF FGV Ipad Zambini

 Tenha acesso a todo conteúdo clicando em MAPA DO BLOG

Nenhum comentário:

Postar um comentário